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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Irão condena o crime desumano e selvagem dos cristãos egípcios

O presidente Rohani disse que os actos terroristas dos militantes do Califado não têm nada a ver com o Islão


Roma, 18 de Fevereiro de 2015 (Zenit.org)


O presidente da República Islâmica do Irão, Hasan Rohani, qualificou, nesta terça-feira, 17, de "desumana" e "selvagem" a decapitação de vinte cristãos egípcios sequestrados na Líbia por uma subsidiária do grupo terrorista Daesh (Estado Islâmico, por sua sigla em árabe).

"Esses actos são cometidos em nome do Islão e dos muçulmanos, ao passo que as acções terroristas e desumanas dessas pessoas não têm nada a ver com o Islão", disse o mandatário depois de insistir que o Irão "condena veementemente este crime desumano e selvagem".

No último domingo, o autoproclamado Estado Islâmico difundiu um vídeo de 5 minutos que mostra membros do grupo terrorista decapitando na Líbia 21 pescadores coptos egípcios.

Rohani, na sessão do Conselho Supremo da Revolução Cultural do Irão, em Teerão, denunciou que os militantes, publicando imagens chocantes dos seus crimes, buscar propagar o ódio e a violência na região, informou nesta quarta-feira a Agência Irna.

"Aqueles que apoiaram os extremistas e lhes deram fundos devem pedir desculpas a todos os povos do mundo e aqueles que ainda continuam com essa política devem deixar de apoiar os terroristas”, disse o presidente iraniano.

O Ministério das Relações Exteriores do Irão já havia condenado nesta segunda-feira o assassinato brutal e tinha assegurado que os crimes dos jihadistas favorecem os interesses e objectivos do Estado de Israel.

"Os autores deste acto brutal tentam prejudicar as relações entre os seguidores das religiões divinas, o que favorece o regime sionista", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Marzie Afjam.

Afjam também exortou os povos do Oriente Médio a manter-se vigilantes contra as conspirações dos inimigos e o crescimento do extremismo e do terrorismo na região, eventos que colocariam em perigo todos os países da região.

Além disso, a diplomacia iraniana expressou as suas mais sinceras condolências às famílias das vítimas e ao povo egípcio e sublinhou a necessidade de combater o extremismo e suas fontes.

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