Entre estas, estão Canal Kin TV (CTKV) e a radiotelevisão católica Elikya (RTCE), cujos sinais foram bloqueados em Kinshasa a partir de 16 de Janeiro
Roma, 24 de Fevereiro de 2015 (Zenit.org)
“Garantir a liberdade da imprensa na vigília de importantes
eventos eleitorais.” Este é o apelo lançado pela Associação da imprensa
da República Democrática do Congo (Union Nationale de la Presse du
Congo), informou a agência Fides.
O documento recorda que nos últimos meses várias emissoras foram
bloqueadas pelas autoridades. Entre estas, estão “Canal Kin TV (CTKV) e a
radiotelevisão católica Elikya (RTCE), cujos sinais foram bloqueados em
Kinshasa a partir de 16 de Janeiro; a radiotelevisão JUA em Lubumbashi,
bloqueada desde Dezembro”, além de outras emissoras radiotelevisivas
fechadas por autoridades em Beni e em Butembo no final de 2014.
A Associação da imprensa congolesa destaca que, depois da adopção de
uma nova lei eleitoral e a apresentação do calendário eleitoral, a
situação no país se acalmou, mas as medidas de censura tomadas pelo
governo “não favorecem um clima sereno para o exercício da profissão
jornalística”.
O comunicado recorda ainda que “o papel da media é crucial numa
democracia, particularmente durante o período eleitoral. Com efeito, a
mordaça na imprensa e sua redução ao silêncio só amplificam as tensões
no país, e comprometem seriamente a realização das eleições num clima
pacífico”.
O encerramento improvisado das emissoras, por fim, “tem consequências
socio-económicas nefastas nos profissionais que nelas trabalham e
desencoraja os investimentos no sector, comprometendo a criação de novos
empregos”.
O comunicado conclui lançando um apelo para que se garanta a
liberdade de imprensa, e ao Conselho Superior para o sistema audiovisual
e a comunicação, que é, entre outras coisas, encarregado da protecção da
imprensa, para que denuncie todas as violações à liberdade da media.
(24 de Fevereiro de 2015) © Innovative Media Inc.
in
Sem comentários:
Enviar um comentário