Na audiência, o Papa reflectiu sobre o papel dos irmãos e irmãs na família
Roma, 18 de Fevereiro de 2015 (Zenit.org) Rocio Lancho García
O coração do Papa continua em oração pelos 21 coptas mortos
recentemente na Líbia, pelas mãos de extremistas do Estado islâmico.
Ontem, o Papa ofereceu a Missa em Santa Marta por eles, na Audiência
Geral de hoje estavam presentes novamente. “Gostaria de convidar ainda a
rezar pelos nossos irmãos egípcios que, há três dias atrás, foram
mortos na Líbia pelo simples facto de serem cristãos. O Senhor os acolha
na sua casa e dê conforto às suas famílias e às suas comunidades”.
Também convidou a rezar pela paz no Oriente Médio e no Norte da
África, lembrando todos os defuntos, feridos e refugiados. “Possa a
comunidade internacional encontrar soluções pacíficas à difícil em
soluções Líbia”.
Sob o sol tímido de Fevereiro, milhares de fiéis estiveram reunidos
na Praça de São Pedro mais uma semana, para ouvir e saudar o Santo Padre
Francisco. Assim, o Papa passou pelos corredores da praça em seu papa-móvel e abençoou tocando alguns com as mãos. Esta manhã, duas
crianças tiveram a oportunidade de subir no jipe e acompanhar o Santo
Padre em seu caminho.
Durante várias semanas, o Papa está dedicando a catequese da
Audiência Geral à família e esta semana foi a vez dos irmãos e
irmãs. Estas são as palavras do Santo Padre no resumo feito em
português:
“Prosseguindo com a catequese sobre a família, convido-vos hoje a
pensar nos irmãos e irmãs. A educação para a abertura aos outros a
partir do vínculo de fraternidade entre os filhos do mesmo tronco
familiar é a grande escola de liberdade e de paz. Nem sempre se pensa
nisto, mas é precisamente a família que introduz a fraternidade no
mundo: partindo desta primeira experiência, o estilo da fraternidade
irradia como uma promessa para toda a sociedade e para as relações entre
os povos. Pensai a que grau é elevada a ligação entre os homens, até
muito diferentes entre si, quando um chega a dizer de outro: «Para mim, é
como um irmão, como uma irmã!» A bênção que Deus, em Jesus Cristo,
conferiu a este laço da fraternidade, dilatou-o de forma inimaginável,
fazendo-o capaz de ultrapassar toda e qualquer diferença de nação,
língua, cultura e até religião. E, como sucede na família onde todos os
cuidados vão para os mais pequeninos ou doentes, assim na sociedade nos
devem enternecer os mais pequenos, os mais frágeis e os mais pobres,
seguindo a palavra e o exemplo de Jesus quando nos diz que são nossos
irmãos. Este é o princípio do amor de Deus e de toda a justiça entre os
homens. Por isso, não privemos, de ânimo leve, as nossas famílias da
beleza duma ampla experiência fraterna de filhos e filhas’.
Depois, o Papa cumprimentou os peregrinos de língua portuguesa
"especialmente aos fiéis de Nogueiró e aos estudantes e professores do
Agrupamento de Escolas de Viseu, encorajando-vos a apostar em ideais
grandes, ideais de serviço que engrandecem o coração e tornam fecundos
os vossos talentos. Confiai em Deus, como a Virgem Maria! De bom grado
abençoo a vós e aos vossos entes queridos”.
Na saudação aos peregrinos em diferentes idiomas, o Papa hoje
acrescentou um em ucraniano. Francisco saudou os bispos deste país que
estão em Roma para a tradicional visita ad limina e os peregrinos de sua
diocese que os acompanham. "Irmãos e irmãs, sei que dentre as muitas
intenções que vocês trazem aos túmulos dos apóstolos está a paz para a
Ucrânia. Levo em meu coração o mesmo desejo e me uno a oração de vocês,
para que chegue a paz duradoura ao seu país o mais rápido possível ",
pediu o Papa.
Depois de todas as saudações, o Papa dedicou algumas palavras aos
jovens da Renovação Carismática Católica Internacional que hoje, em
diferentes partes do mundo, estão reunidos em oração e adoração. "Uno-me
espiritualmente a eles e expresso meu apreço por esta iniciativa e
espero que as novas gerações possam ir mais ao encontro de Cristo".
Por fim, ele cumprimentou os jovens, os doentes e recém-casados. "A
Quaresma é um tempo favorável para intensificar a vida espiritual",
disse o Papa. Assim pediu que a “prática do jejum” ajude os “queridos
jovens, a adquirir o controle de si mesmos, que a “oração seja para os
“queridos doentes, meio para confiar a Deus os sofrimentos e sentir sua
presença amorosa”; que as “obras de misericórdia” possam ajudar os
“recém-casados, a viver a vida conjugal abrindo-se às necessidades dos
irmãos".
Clique aqui e leia o texto completo da catequese
(18 de Fevereiro de 2015) © Innovative Media Inc.
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