Cardeal Sandri pede para defender as pessoas de quem semeia o ódio
Roma, 20 de Fevereiro de 2015 (Zenit.org) Sergio Mora
Enquanto a Ucrânia pede a intervenção das forças de paz da
ONU para monitorizar a trégua assinada em 15 de Fevereiro, que foi violada
várias vezes, os bispos do país realizam a tradicional visita ad limina
em Roma, que começou na segunda-feira (16) e terminou nesta sexta-feira
(20) na audiência com o Santo Padre Francisco.
A visita ad limina Apostolorum é realizada pelos bispos diocesanos,
pelo menos a cada cinco, para rezar diante do túmulo de São Pedro e
actualizar o Papa sobre a situação das respectivas dioceses.
Nesta quinta-feira, em Roma, o Arcebispo maior da Igreja
Greco-católica ucraniana, Sviatoslav Shevchuk, juntamente com quatro
Metropolitanos e outros Eparquiais, celebraram na basílica papal de
Santa Maria Maggiore, uma liturgia pedindo a Paz na Ucrânia.
Após a cerimónia, o cardeal Leonardo Sandri lembrou que "o primeiro
sinal da salvação de Deus que já opera entre nós é ter-nos reunido como
povo, como Igreja, para pedir e suplicar". E convidou, com a ajuda de
Deus, a sair do "desespero que poderia tomar-nos ao ver tanta violência,
e ante a guerra que já custou muitas vítimas na amada nação ucraniana".
O cardeal manifestou sua satisfação com a notícia dada pelos bispos,
que destaca "o esforço conjunto da população, destinado a ajudar e
acolher os irmãos necessitados provenientes das regiões mais expostas ao
conflito".
Ele convidou ao “empenho para serem construtores da paz e da
reconciliação". Lembrou ainda que "o ódio apenas destrói, nunca
construiu e nunca construirá qualquer coisa". Por isso, pediu para
estarem em guarda diante de "tudo o que poderia nos levar ao ódio, e a
defender as pessoas daqueles que lutam com ódio e disseminam o ódio,
como se fossem verdadeiros inimigos".
(20 de Fevereiro de 2015) © Innovative Media Inc.
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