Páginas

sábado, 4 de fevereiro de 2023

Basta de sangue derramado, basta de conflitos, basta de destruição

O Papa está no Sudão do Sul para uma “peregrinação ecuménica” pela paz. No aeroprto internacional de JUba, Francisco foi recebido pelo presidente da República do Sudão do Sul, Salva Kiir, tendo recebido flores e uma pomba branca, símbolo da paz, das mãos de crianças.

O Papa apelou ao cumprimento dos acordos de paz assinados entre o governo nacional e a oposição, a fim de travar a violência que afeta o mais jovem país africano, independente desde 2011.

“Basta de sangue derramado, basta de conflitos, basta de violência e acusações recíprocas sobre quem as comete, basta de deixar à mingua de paz este povo dela sedento. Basta de destruição; é a hora de construir! Deixe-se para trás o tempo da guerra e surja um tempo de paz”, referiu, no Palácio Presidencial de Juba, perante autoridades políticos, representantes da sociedade civil e líderes religiosos.

Para trás ficaram quatro dias no Congo, onde Francisco repetiu apelos à paz e ao fim da exploração, por interesses internos e exteriores, que compromete o futuro do país africano.

“Não podemos habituar-nos ao sangue que, há décadas, corre neste país, ceifando milhões de vidas, sem que muitos o saibam. Que seja conhecido tudo o que acontece aqui”, disse, no primeiro discurso pronunciado em Kinshasa.

“Como gostaria que os meios de comunicação dessem mais espaço a este país e à África inteira! Que se conheçam os povos, as culturas, os sofrimentos e as esperanças deste jovem continente do futuro”, acrescentou ainda.

O vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) disse em Moçambique que a visão cristã da paz “nunca” se reduz a uma perspetiva individualista, mas tem uma “dimensão comunitária e social”.

Falando no XV Encontro de Bispos Lusófonos, que decorre até domingo, em Nampula, D. Virgílio Antunes sublinhou a dimensão da fé “não pode ser um espiritualismo desencarnado”, porque tem “sempre consequências na ação e na vida”.

A Comissão Episcopal do Laicado e Família (CELF) divulgou uma mensagem por ocasião do próximo Dia dos Namorados, que se assinala a 14 de fevereiro, evocando as dificuldades que se colocam a quem quer fazer “escolhas definitivas”.

“Os jovens namorados encontraram hoje alguns desafios e provas no seu percurso: a cultura enraizada do provisório e do imediato, a pandemia que nos isolou e fragilizou relações, a guerra na Europa que deixa um rasto de destruição, o custo de vida a aumentar, os trabalhos precários ou desemprego”, refere o organismo da Igreja Católica.

Mas há mais para ver, ler e ouvir em agencia.ecclesia.pt

Encontramo-nos lá?

Tenha um excelente fim de semana!

Lígia Silveira

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



Sem comentários:

Enviar um comentário