O Papa está no Sudão do Sul para uma “peregrinação
ecuménica” pela paz. No aeroprto internacional de JUba, Francisco foi recebido
pelo presidente da República do Sudão do Sul, Salva Kiir, tendo recebido
flores e uma pomba branca, símbolo da paz, das mãos de crianças. O Papa apelou ao
cumprimento dos acordos de paz assinados entre o governo nacional e a
oposição, a fim de travar a violência que afeta o mais jovem país africano,
independente desde 2011. “Basta de sangue
derramado, basta de conflitos, basta de violência e acusações recíprocas
sobre quem as comete, basta de deixar à mingua de paz este povo dela sedento.
Basta de destruição; é a hora de construir! Deixe-se para trás o tempo da
guerra e surja um tempo de paz”,
referiu, no Palácio Presidencial de Juba, perante autoridades políticos,
representantes da sociedade civil e líderes religiosos. Para trás ficaram
quatro dias no Congo, onde Francisco repetiu
apelos à paz e ao fim da exploração, por interesses internos e exteriores,
que compromete o futuro do país africano. “Não podemos
habituar-nos ao sangue que, há décadas, corre neste país, ceifando milhões de
vidas, sem que muitos o saibam. Que seja conhecido tudo o que acontece aqui”,
disse, no primeiro discurso pronunciado em Kinshasa. “Como gostaria que os
meios de comunicação dessem mais espaço a este país e à África inteira! Que
se conheçam os povos, as culturas, os sofrimentos e as esperanças deste jovem
continente do futuro”, acrescentou ainda. O vice-presidente da
Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) disse
em Moçambique que a visão cristã da paz “nunca” se reduz a uma perspetiva
individualista, mas tem uma “dimensão comunitária e social”. Falando no XV
Encontro de Bispos Lusófonos, que decorre até domingo, em Nampula, D.
Virgílio Antunes sublinhou a dimensão da fé “não pode ser um espiritualismo
desencarnado”, porque tem “sempre consequências na ação e na vida”. A Comissão Episcopal
do Laicado e Família (CELF) divulgou uma mensagem
por ocasião do próximo Dia dos Namorados, que se assinala a 14 de fevereiro,
evocando as dificuldades que se colocam a quem quer fazer “escolhas
definitivas”. “Os jovens namorados
encontraram hoje alguns desafios e provas no seu percurso: a cultura
enraizada do provisório e do imediato, a pandemia que nos isolou e fragilizou
relações, a guerra na Europa que deixa um rasto de destruição, o custo de
vida a aumentar, os trabalhos precários ou desemprego”, refere o organismo da
Igreja Católica. Mas há mais para ver,
ler e ouvir em agencia.ecclesia.pt Encontramo-nos lá? Tenha um excelente
fim de semana! |
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