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terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Así viven los católicos rusos el primer año de guerra: consuelo en la oración pese al enfrentamiento

Católicos rusos
Los católicos sufren las mismas limitaciones de libertad de expresión y reunión que el resto de los rusos. Si abiertamente reciben dinero del extranjero (por ejemplo, a través de distintas Cáritas) pueden verse acusados de "colaborar con agentes exteriores". (Fotografía: Consagración de Rusia a la Virgen María, en San Petersburgo).

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Los católicos en Rusia sonuna minoría frágil y diminuta en un país enorme (unos 800.000, el 0,5% de los 143 millones de habitantes). Desde hace 30 años no sufren limitaciones al culto, aunque la inmensa mayoría de templos confiscados por los soviéticos no se les han devuelto ni compensado en todo este tiempo (puedes leer más aquí sobre el tema).

Sufren las mismas limitaciones de libertad de expresión y reunión que el resto de los rusos. En Rusia se castiga el usar la palabra guerra para referirse a este año de muerte y destrucción en Ucrania, y sólo se permite hablar de "conflicto" o "situación ucraniana". Si abiertamente reciben dinero del extranjero (por ejemplo, a través de distintas Cáritas) pueden verse acusados de "colaborar con agentes exteriores".

Una minoría orante

Pero tras un año de la invasión rusa "no hay salida previsible, parece que la única solución propuesta es empeorar aún más el conflicto", explica a la agencia Aciprensa el portavoz de la Conferencia de Obispos Católicos de Rusia y vicario general de la Arquidiócesis Católica Romana de la Madre de Dios en Moscú, Kirill Gorbunov.

"Las personas hablan del miedo ante un futuro incierto, la desilusión y la ira hacia los que creen responsables de la situación actual; también a veces hacia Dios y la Iglesia. Hay sufrimiento a causa de los conflictos entre compañeros, amigos y parientes, por los diferentes puntos de vista políticos", comenta el sacerdote.

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Kirill Gorbunov es el portavoz de la Conferencia de Obispos Católicos de Rusia y vicario general de la Arquidiócesis Católica Romana de la Madre de Dios en Moscú.

El conflicto en Ucrania ha provocado que muchas familias mixtas ruso-ucranianas se encuentren en los lados opuestos del frente. Los rusos nacidos en la Unión Soviética "en general tiende a sentirse absolutamente impotentes frente al Estado, y no creen que ningún tipo de acción social pueda contribuir a una solución pacífica", relata.

"Seguimos incluyendo peticiones para el cese de la violencia y la restauración de la paz en las oraciones de los fieles. Algunos grupos de oración también están haciendo oraciones especiales por esta intención", expresa Gorbunov, que agradece al Papa la Consagración de Rusia y Ucrania al Inmaculado Corazón de María en marzo de 2022.

Los católicos son una pequeña minoría en Rusia, menos del 1%, algo que limita la capacidad de la Iglesia para responder al drama de la guerra. "Mi profunda gratitud a las personas de todo el mundo, especialmente a los católicos, por supuesto, que sienten la necesidad de orar por el pueblo de Rusia, entendiendo que la paz duradera solo se puede lograr a través de la conversión de los corazones y no por la fuerza", afirma.

"Parece muy desalentador que 2000 años después del nacimiento y resurrección de Cristo, las personas que profesan ser cristianas no puedan encontrar otra forma de resolver las tensiones políticas que matándose unos a otros", concluye.



Convidamos Putin e Zelensky a vir a Assis para restaurar a paz no mundo

 e  | 27 Fev 2023

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O padre Gianmaria Polidoro foi um dos fundadores e ideólogos do Centro Internacional para a Paz e também da associação Assisi Pax International. Foto: Direitos reservados.

 

Em 1984, Gianmaria Polidoro fez uma peregrinação a Washington e Moscovo para pedir o fim da Guerra Fria. Hoje, com 90 anos, o padre franciscano não regressará à Rússia, nem irá à Ucrânia, mas escreveu uma carta aos presidentes de ambos os países, e também aos patriarcas de Moscovo e Kyiv, desafiando-os a reunirem-se na cidade italiana de Assis para “restaurar a paz no mundo”.

Na Casa Branca, há 39 anos, Polidoro encontrou o então Presidente Ronald Reagan, dos Estados Unidos, e no Kremlin o chefe de Estado na altura em exercício, Vasily Kuznestov. Agora, pede a Vladimir Putin e a Volodymyr Zelensky que “venham a Assis para se encontrar e para poder dizer ao mundo: sonhamos com uma paz que se estenda a toda a Europa, ao mundo inteiro”, explicou ao Vatican News.

O convite foi lançado, e as cartas escritas, durante o primeiro EcuFest Film, um festival de cinema para o diálogo inter-religioso, que decorreu em Maenza (Itália), de 23 a 25 de fevereiro, e onde foram exibidos filmes que pretendem ser um “sinal de esperança para a paz”. Foi o caso de Biagio, de Salvatore Scimeca, a comovente história do irmão Biagio Conte, o missionário leigo de Palermo falecido há pouco mais de um mês [ver 7MARGENS], e de Chiara, um filme de Susanna Nicchiarelli, que traça um retrato da santa medieval incrivelmente moderna que seguiu os passos de São Francisco.

Uma mesa-redonda ecuménica

Na sexta-feira, 24 de fevereiro, data em que se assinalou um ano sobre a invasão russa da Ucrânia, o festival promoveu uma mesa redonda, na qual participaram representantes de religiões diversas, mas com perspetivas muito semelhantes relativamente à guerra.

A presidente das Comunidades Judaicas Italianas (UCEI), Naomi Di Segni, sublinhou que “como religiões não podemos resolver os enormes problemas geopolíticos, mas com as nossas ações, mesmo pequenas, podemos incutir uma crença profunda na civilização, na vida, na paz”.

O imã Ataul Vasih Tariq, vice-presidente nacional da associação Ahmadiyya Muslim, recordou por seu lado que “o amor ao próximo é o caminho para uma autêntica vida de fé”, enquanto Dario Doshin Girolami, abade do centro Arco Zen em Roma, disse estar convencido de que “olhar o outro com humanidade e respeito desperta confiança”.

Já Guido Morisco, da Assembleia Nacional Baha’j, sublinhou que “as religiões, na sua diversidade, contribuem para promover o bem comum dentro das sociedades”.

Num gesto simbólico, a organização do EcuFest Film pediu ao padre Gianmaria Polidoro que fizesse a abertura desta mesa redonda, ele que teve um papel determinante nos bastidores do desanuviamento entre os Estados Unidos e a então União Soviética.

A mesma solução de há 39 anos (e de há 800!)

São Francisco e o Sultão do Egito al-Kamel , foto Vatican Media

Trata-se de aplicar até às últimas consequências a metodologia de São Francisco, “que inventou o diálogo quando, em 1219, diante da guerra das cruzadas entre muçulmanos e cristãos, pediu para falar com o sultão.”

Para chegar à paz, em 1984, Polidoro insistiu que era “preciso conversar”, e que, “para conversar, é preciso, antes de mais, valorizar os elementos positivos de cada um”. Ou seja, a América tinha de “deixar de ver só o negativo da União Soviética”, e a União Soviética de “deixar de ver só o negativo dos Estados Unidos e do mundo ocidental”, explicou numa entrevista ao jornal Público, publicada a 22 de junho de 1992. A solução poderia ser transposta para o conflito atual.

“Quando se compreendem estas coisas, então é possível o encontro de pessoas, para discutir problemas cujas consequências serão vividas pelos próprios filhos. Trata-se de trazer o debate para um nível de interesse pessoal. E este conhecimento recíproco permite, então, afrontar com mais facilidade os dificílimos discursos políticos”, acrescentava Gianmaria Polidoro.

O franciscano, que foi um dos fundadores e ideólogos do Centro Internacional para a Paz e também da associação Assisi Pax International, reconhece ainda “o grande peso da economia nas decisões”, até porque, como explicou na mesma entrevista, “uma economia de paz pode ser ainda mais produtiva que uma economia de guerra”.

Além disso, defende que é essencial “ver o outro como um homem simples e não como poderoso”. Pois se um confronto for “baseado no conceito de poder e não no conceito de humanidade”, então “leva à guerra seguinte”.

No fundo, trata-se de aplicar até às últimas consequências a metodologia de São Francisco, “que inventou o diálogo quando, em 1219, diante da guerra das cruzadas entre muçulmanos e cristãos, pediu para falar com o sultão” [ver 7MARGENS]. Resta saber se Putin e Zelensky vão aceder ao pedido de Polidoro, como o sultão do Egito Malek al-Kamel acedeu ao de Francisco.



A ajuda para regressar ou sonhar a vida em Portugal

O Colégio Nossa Senhora da Graça, em Vila Nova de Mil Fontes, que em março de 2022 acolheu cerca de 100 pessoas vindas da Ucrânia, ajudou as pessoas a “refazerem” a sua vida, em Portugal ou a regressar. Regressamos a Beja para perceber que o trabalho em rede feito entre o Colégio, a autarquia e demais instituições que se disponibilizaram para acolher cidadãos vindos da Ucrânia, permitiu ajudar quem quis ficar em Portugal e aqui refazer a sua vida, mesmo sonhando com um regresso quando a paz chegar, e ajudar a voltar a casa, apesar da destruição e falta de condições de sobrevivência.

O Vaticano divulgou o programa da visita que o Papa Francisco vai realizar à Hungria, entre os dias 28 e 30 de abril, centrando as suas deslocações e encontros na capital, Budapeste, com destaque para um encontro com refugiados e pessoas pobres, para além do programa oficial com autoridades civis e eclesiais.

Vamos em breve conhecer uma nova publicação sobre o Papa Francisco, resultado de conversas que manteve com os jornalistas Francesca Ambrogetti e Sergio Rubin, abordando questões “importantes e urgentes” na vida da Igreja ao longo de 10 anos de pontificado.

Destaque ainda para o olhar do Serviço Jesuíta aos Refugiados sobre a regularização extraordinária do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, que vai permitir que cerca de 300 mil imigrantes que contribuem para a segurança social, recebam o reverso da medalha e tenham direito a usufruir de algo para o qual contribuem. A posição é desenvolvida por Carmo Belford que foi entrevistada no programa Ecclesia.

Mas há mais para ler, ver e ouvir, neste dia que começa, no portal de informação da Agência ECCLESIA.

Encontramo-nos lá?

Tenha um excelente dia!

Lígia Silveira

 


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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Tres religiosas de Burkina Faso en pleno desierto argelino: no hay cristianos en 350 km a la redonda

Tres religiosas de Burkina Faso en Argelia.
Pauline, Pauline y Bernadette, las tres religiosas de Burkina Faso que viven en Timimoun (Argelia), empezando a sembrar la semilla del cristianismo.


Jesús M.C.


Timimoun es un oasis donde se levanta una ciudad del mismo nombre, con treinta mil habitantes, situada en pleno desierto del Sáhara argelino, a 1200 kilómetros de la costa mediterránea.

Todos sus habitantes son musulmanes. Todos, salvo tres

La llegada

Se trata de tres religiosas de Burkina Faso, pertenecientes a las Hermanas de Nuestra Señora del Lago, una congregación autóctona fundada en 1967 por dos misioneros de los Padres Blancos, Denis Tapsoba y Alain Gayet.

Medio siglo después, se encuentran en plena expansión, y en 2014 las tres mujeres llegaron a la localidad para sustituir a las Hermanas Blancas, que habían unificado casas en la comunidad de Gardaya, unos 600 km al noreste de Timimoun.

La hermana Pauline, la hermana Bernadette (la superiora) y una segunda hermana Pauline ocuparon su lugar en condiciones muy complejas. No sabían árabe (solo francés, idioma corriente en Argelia pero no en esas latitudes), no conocían el país y no sabían por dónde empezar. La hermana “blanca” que las acogió para el relevo las puso en contacto con algunas familias amigas y al cabo de un mes se fue.

Una obra de nueve años

Se pusieron en marcha. Una hermana Pauline continuó la obra de promoción de la mujer emprendida por su predecesora, dando clases de cocina y costura desplazándose en moto por la zona. La otra Pauline empezó a dar clases de apoyo a los escolares.

Y Sor Bernadette emprendió una tarea nueva: la atención a niños con discapacidad. Hay un centro local para ellos, pero no se hace cargo de los más graves. Así que se presentaba en las casas donde sabían que vivían estos pequeños, ofreciéndose para atenderles. Luego empezaron a asistir también a adultos. La obra fue creciendo, sobre todo cuando empezaron a recibir ayuda de una asociación argelina para la discapacidad.

Así es Timimoun, donde misionan las tres religiosas. Un lugar célebre por su belleza natural y sus edificios de color ocre rojo.

Y empezaron a llegar voluntarias (hasta cinco), como la madre de uno de los chicos, una antigua profesora que había dejado de trabajar para dedicarse a su hijo y consiguió un nuevo local. Lo que amplió la obra social, y hoy tienen inscritos 120 niños menores de 15 años. Les atienden dos o tres veces por semana, pues algunos tienen que desplazarse desde bastantes kilómetros.

El valor de la vocación cristiana

En declaraciones al portal de la Iglesia católica en Argelia, que recoge esta historia, Bernadette explica que estos años de trabajo le han servido para comprender la importancia del sacramento de la confirmación, que antes no entendía, y han confirmado su vocación de bautizada y de consagrada.

Han vivido momentos malos, sobre todo al principio, porque muchas de las personas a las que visitaban se inquietaban al saber que no eran musulmanas y las exhortaban a convertirse al islam.

Hoy es distinto, porque todos en Timimoun saben de su vida de oración, es incluso algunas familias mahometanas les piden que recen por ellas cuando tienen alguna necesidad especial. Ahora sí que las tres religiosas ven un sentido a su presencia en el desierto, que al principio les costó asumir, y dan gracias por ello.

Necesidad de formación

“Los dos primeros años nuestra vida fue muy dura”, recuerda, “y teníamos ganas de dejarlo, pero somos tres, casi de la misma edad, y nos entendemos bien. A partir de los dos años todo empezó a ir un poco mejor. Nos hicieron falta cinco años para sentirnos realmente a gusto”.

Hablaron con el obispo para explicarles las dificultades de empezar sin formación, sin conocimiento del país ni del idioma. Y ahora hay una joven religiosa, la hermana Suzanne, que se está preparando en Argel para ser luego destinada a Timimoun y unirse a la comunidad.

En Burkina Faso el 60% de la población es musulmana, así que las tres religiosas conocían la convivencia con personas de fe islámica. Pero allí había también una numerosa comunidad cristiana, que en Timimoun no existe. No hay cristianos en 350 kilómetros a la redonda. La diócesis a la que pertenecen, la de Laghouat, comprende todo el territorio argelino al sur de la cordillera del Atlas, un espacio inmenso donde solo viven 2100 bautizados entre cinco millones de habitantes. Un sacerdote viene a decirles misa desde El Menia o Beni Abés, ciudades a bastante distancia.

Así vive, explica el reportaje de Marie France Grangaud, “esta minúscula comunidad, aislada, frágil, que es testigo del amor de Dios en esta vasta región”.



Naufrágio no Mediterrâneo faz 62 mortos

Navio partiu a poucos metros da costa

 | 26 Fev 2023

Barco com refugiados no Mediterrâneo. Foto © ACNUR

Barco com refugiados no Mediterrâneo: este salvamento teve um fim mais feliz que o desta madrugada na costa de Itália. Foto de arquivo © ACNUR

Um naufrágio de um barco de migrantes ao largo da costa do sul de Itália, perto de Crotone, na Calábria, deixou 81 sobreviventes, 62 corpos foram resgatados sem vida, incluindo um recém-nascido, e muitos estão desaparecidos. As equipas de socorro italianas receiam que possa haver mais vítimas mortais.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, expressou, num comunicado, o seu “profundo pesar” pela tragédia e disse que era “criminoso colocar um barco de 20 metros com 200 pessoas a bordo e uma previsão do mau tempo” no mar.

A incerteza quanto ao número de vítimas deve-se a diferentes relatos dos sobreviventes quanto às pessoas que viajavam no barco que naufragou ao amanhecer perto da cidade italiana de Crotone, na Calábria (sul), avança a TSF, citando a Lusa.

O número de passageiros adiantado por sobrevivente varia entre 150 e 250, disseram elementos das equipas de socorro, admitindo haver dificuldades de comunicação com os migrantes por causa da língua. A imprensa italiana noticiou que os migrantes são do Iraque, Irão, Síria e Afeganistão, depois de inicialmente também ter sido referida a presença de paquistaneses.

Meloni disse que o Governo está empenhado em evitar a partida de barcos em condições que resultem em tragédias como a deste domingo, e prometeu continuar a fazê-lo, “exigindo sobretudo a maior colaboração dos Estados de partida e de origem”.

Este naufrágio ocorreu poucos dias depois de o parlamento ter aprovado novas regras controversas sobre o resgate de migrantes, formuladas pelo executivo dominado pela extrema-direita. A nova lei obriga os navios humanitários a efetuar apenas um salvamento de cada vez, o que, segundo os críticos, aumenta o risco de morte no Mediterrâneo central, que é considerado a travessia mais perigosa do mundo para os migrantes.

O Papa Francisco mostrou-se entristecido com as notícias do naufrágio. “Soube, com dor, do naufrágio que aconteceu na costa da Calábria, junto a Crotone”, disse Francisco, desde a janela do apartamento pontifício, após a recitação da oração do ângelus. “Rezo por cada um deles, pelos desaparecidos e pelos outros migrantes sobreviventes. Agradeço a todos os que levaram socorro e aos que oferecem acolhimento. Que Nossa Senhora apoie estes nossos irmãos e irmãs”, declarou o Papa, citado pela Ecclesia.



Migrantes morrem no mar

Bom dia e boa semana

Infelizmente, a semana começou com a notícia de um novo naufrágio, na costa italiana do Mediterrâneo, que vitimou mais de meia centena de migrantes, tendo as operações de socorro resgatado perto de uma centena.

“Rezo por cada um deles, pelos desaparecidos e pelos outros migrantes sobreviventes. Agradeço a todos os que levaram socorro e aos que oferecem acolhimento”, disse o Papa no encontro de domingo com os peregrinos e turistas na Praça de São Pedro. (Foto EPA/LUSA)

As politicas migratórias e o acolhimento de refugiados em Portugal foram temas analisados pelo diretor do Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS) e coordenador da Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR) na entrevista semanal Renascença/Ecclesia. André Costa Jorge disse que a resposta pública às necessidades de habitação das pessoas em fuga da Ucrânia foi “lenta” e que a regularização extraordinária de pessoas imigrantes com processos pendentes junto do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) não se deve limitar aos cidadãos da CPLP. Um tema que vai estar em destaque também na entrevista que é emitida hoje, no programa Ecclesia/RTP2, com Carmo Belford, do JRS.

A semana que inicia é de silêncio, no Vaticano: pelo terceiro ano consecutivo, o habitual “retiro” de Quaresma do Papa e dos seus mais diretos colaboradores vai decorrer de forma privada. Por isso, todos os compromissos de Francisco são suspensos, incluindo a audiência geral da quarta-feira.

Votos de uma ótima semana

Paulo Rocha

 


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domingo, 26 de fevereiro de 2023

Desemprego, habitação, guerra e abusos evocados nas estações da Via-Sacra dos jovens

Iniciativa JMJ em todo o país

 | 25 Fev 2023

Mais de cinco mil pessoas marcaram presença no Parque Eduardo VII. Foto © Elsa Vitorino | JMJ Lisboa 2023

Mais de cinco mil pessoas marcaram presença no Parque Eduardo VII. Foto © Elsa Vitorino | JMJ Lisboa 2023

 

O cardeal-patriarca de Lisboa presidiu esta sexta-feira à celebração da Via-Sacra no Parque Eduardo VII, local onde milhares de jovens estiveram com o Papa João Paulo II e onde vão estar, no próximo mês de agosto, com o Papa Francisco.

D. Manuel Clemente recordou a “imensidão” que enchia o parque central da cidade de Lisboa, na celebração com o Papa João Paulo II, em 1982, apontando para a juventude de todo o mundo que vai estar entre os dias 1 e 6 de agosto, numa noite em que as “cruzes” da atualidade foram evocadas nas estações da Via-Sacra, em torno da cruz de Cristo.

“Esta noite foi uma celebração da vida, da vida que cada um de nós ganha juntando a sua cruz à cruz de Jesus e levando connosco a cruzes dos outros com a cruz de Jesus”, afirmou o cardeal-patriarca de Lisboa na mensagem que dirigiu aos participantes na Via-Sacra, registada pela rádio Amparo.

D. Manuel Clemente referiu-se às “cruzes de guerras que nunca mais acabam”, de “abusos de todo o género sobre os mais frágeis”, de “gente que vive sem habitação nem sítio onde se recolher nestas noites frias de inverno” e de quem “que não tem o suficiente para comer, que não tem trabalho para levar uma vida digna”.

“Cruzes de gente que sai da sua a terra à procura de uma terra que nunca mais chega; cruzes de gente que vive só, e nesta cidade de Lisboa há muita gente a viver só e na sua solidão, sem razões para existir quase; cruzes de doenças que nunca mais acabam; mais aquelas cruzes que levamos no nosso coração e que só nós sabemos”, lembrou D. Manuel Clemente.

O cardeal-patriarca lembrou a “aproximação cada vez maior” à realização da JMJ Lisboa 2023, quando jovens do mundo inteiro estarão em Lisboa “atraídos pela grande cruz” de Jesus Cristo.

Iniciativa repetiu-se em quase todas as dioceses portuguesas. Foto © Elsa Vitorino | JMJ Lisboa 2023

Iniciativa repetiu-se em quase todas as dioceses portuguesas. Foto © Elsa Vitorino | JMJ Lisboa 2023

 

Em declarações à Agência ECCLESIA, o responsável pelo Serviço da Juventude do Patriarcado de Lisboa referiu-se à Via-Sacra celebrada em todas as dioceses como um “marco importante no caminho de preparação para a JMJ”, a pouco mais de cinco meses da jornada. “Foi bonito ver os jovens unidos, a Igreja de Lisboa unida, as várias pastorais – universitária, vocacional, familiar, catequese – e foi bonito ver a Igreja de Lisboa reunida para rezar junto da cruz com o seu bispo, com a JMJ no horizonte”, afirmou João Clemente.

O responsável pelo Comité Organizador Diocesano (COD) da JMJ, em Lisboa, disse que “todas as meditações foram ao encontro dos jovens” e os “textos foram pensados, foram rezados por jovens, em conjunto várias congregações e movimentos juvenis, que ajudaram na vivência da celebração”.

“Durante as estações foram lembrados muitos jovens perseguidos por guerras, por falta de bens, por não terem acesso à habitação, pelo desemprego, por terem de emigrar das suas terras, tocou-se a questão de todos os jovens, todas as crianças que foram feridas na sua intimidade… Colocamos junto desta cruz o que são as cruzes de tantos jovens”, lembrou João Clemente.

De acordo com o COD de Lisboa, mais de cinco mil participantes percorreram as estações da Via-Sacra no Parque Eduardo VII, local onde estará o Papa para viver, com os jovens de todo o mundo, a mesma celebração, no dia 4 de agosto de 2023.

Por proposta do Comité Organizador Local (COL) da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023, as dioceses de todo o país uniram-se na celebração da Via-Sacra, na primeira sexta-feira do tempo da Quaresma, como forma de preparação do encontro de jovens de todo o mundo com o Papa, no próximo mês de agosto.



Informe IRF en Ucrania: casi 500 centros religiosos han sido dañados o saqueados por tropas rusas

El IRF de Kiev presenta en EEUU en febrero 2023 su informe sobre iglesias saqueadas
El IRF, con sede en Kiev, presenta en EEUU su informe sobre iglesias dañadas, destruidas o saqueadas por los rusos en Ucrania


Pablo J. Ginés


El IRF de Kiev (irf.in.ua) es el Instituto Ucraniano para la Libertad Religiosa, una entidad fundada en 2001 para monitorizar la libertad religiosa en Ucrania, un país de mayoría ortodoxa, con una importante minoría católica, una fuerte tradición judía, comunidades musulmanas de origen tártaro e iglesias evangélicas en crecimiento.

Ucrania es uno de los pocos países europeos donde en el siglo XXI cada vez hay menos ateos o agnósticos y cada vez más personas creyentes.

En julio de 2022 el IRF ya difundió un informe sobre la destrucción que la invasión rusa causaba a lugares de culto, con una lista de unos 250 centros religiosos dañados, destruidos o saqueados por tropas rusas. En su nuevo informe presentado a 1 de febrero de 2023 en una jornada celebrada en Washington constata que los centros dañados ya eran el doble, casi 500.

El informe ha sido recibido y difundido por el Consejo Mundial de Iglesias (al que pertenecen muchas iglesias protestantes, ortodoxas y orientales, pero no la Iglesia Católica).

El informe recopila casos de destrucción, saqueo o graves daños contra templos, mezquitas, sinagogas, lugares de reunión religiosa y academias teológicas o centros de formación religiosa.

Registra al menos 120 casos en la región ocupada de Donetsk y más en la región ocupada de Lugansk. Además, hubo 70 casos de ataques en la región de Kiev, unos 50 en la de Jersón y otros 50 en la de Járkov.

Mapa del IRF con el número de ataques, destrucción o saqueos de centros religiosos por provincia en Ucrania, hasta el 31 de enero de 2023.

Ataques y saqueos contra centros religiosos en Ucrania hasta febrero de 2023

Edificios religiosos incautados para usos militares

El IRF documenta muchos casos de edificios religiosos que son incautados por el ejército ruso para usarlos como bases militares o para ocultar posiciones de tiro de sus tropas. "Esta táctica de los militares rusos provoca un aumento de la escala de destrucción de lugares religiosos en Ucrania", denuncia el organismo.

Los centros más atacados son las iglesias evangélicas (unas 170), las parroquias de la Iglesia Ortodoxa Ucraniana (unas 143, pese a ser las afiliadas al Patriarcado de Moscú) y los salones de Testigos de Jehová (unos 94 centros dañados, de los que 7 fueron destruidos por completo).

San Mitrofán en Lysychansk recibidó el impacto de dos misiles rusos

San Mitrofán en Lysychansk (en la foto) recibió el impacto de dos misiles rusos.

Maksym Vasin, director ejecutivo de IRF, asegura que los centros religiosos o su clero en las zonas ocupadas son atacados sobre todo cuando usan la lengua ucraniana en el habla o cartelería. En el caso de los evangélicos, adventistas y Testigos de Jehová, les acusan directamente de ser "sectarios" o "espías americanos".

En el primer informe ya se registraron ataques contra 17 iglesias grecocatólicas y seis parroquias católicas latinas. Desde entonces, el informe añade ataques a otras 6 parroquias de rito latino.

Hay que tener en cuenta que en las zonas ocupadas y cerca del frente (Ucrania oriental) hay poca población católica, y menos de rito latino.

Ivan Levystky y Bohdan Geleta, sacerdotes grecocatólicos de Berdiansk, encarcelados por los rusos

Los sacerdotes grecocatólicos Ivan Levystky y Bohdan Geleta, del templo de la Natividad de la Santísima Virgen María (Berdiansk, Ucrania), detenidos por los rusos desde el 16 de noviembre. 

Dmitry Bodyu, un pastor evangélico de Melitopol que pasó 8 días preso de los rusos y luego pudo dejar la ciudad a través de Rusia y Polonia, contó en el congreso las amenazas que sufrieron él y su familia y la confiscación de los locales de su iglesia. También recordó  desde EEUU que siguen detenidos los sacerdotes grecocatólicos Ivan Levitskyi y Bohdan Geleta, de Berdiansk, absurdamente acusados de tener armas.

El pastor de un centro baptista en Tavriski, Jersón, explica al IRF que su centro fue ocupado por tropas rusas de febrero a noviembre; robaron los libros, ordenadores, materiales deportivos de los jóvenes y amenazaron a los responsables. Al retirarse de Jersón al otro lado del río, bombardearon este complejo: de los cinco edificios con que contaba, sólo queda uno. (Lo cuenta en ucraniano con subtítulos en inglés).

Otros datos: los del Estado ucraniano

Otra fuente que estudia los ataques contra centros de culto en Ucrania -pero en este caso ligada al Gobierno ucraniano- es el Servicio Estatal de Ucrania para Asuntos Étnicos y Libertad de Conciencia. Según difunde el Consejo Mundial de Iglesias, al menos 307 lugares religiosos de Ucrania (incluyendo 5 judíos y 5 musulmanes) han quedado en ruinas durante los once meses de ataques rusos, según esa fuente.

Catedral ortodoxa de San Miguel en Mariúpol

Destrozos en la catedral ortodoxa de San Miguel en Mariúpol.

Los centros católicos en ruinas serían 5 edificios católicos latinos y 4 grecocatólicos. La discrepancia con el IRF (que suma 23 ataques contra centros católicos) puede deberse a que el IRF contabiliza también los casos de saqueo y pillaje.

El Consejo Mundial de Iglesias cita también datos de la UNESCO del 1 de febrero de 2023, que consideraba verificados daños a 238 lugares culturales de Ucrania desde que empezó la invasión, incluyendo iglesias, museos, edificios históricos y culturales, monumentos y bibliotecas.

Para ayudar a las víctimas de la guerra en Ucrania, Cáritas Española ha abierto esta web y la cuenta Caixabank ES31 2100 5731 7502 0026 6218 .



Manter o sabor

Bom dia e um santo I Domingo de Quaresma. O desafio de hoje chega em forma de pergunta: “Vós sois o sal da terra. Mas se o sal se tornar insípido, com que se salgará? Para nada mais serve, senão para ser lançado fora e ser pisado pelos homens”. Manter o sabor, para servir.

A nossa reportagem passou pelo ‘Faith’s Night Out’ (FNO) Lisboa, no Centro de Congressos, onde 12 oradores usaram sete minutos para falar do tema ‘Fazei que eu procure’, inspirado numa oração de São Francisco de Assis.

Em Braga, o Escutismo Católico Português apresentou o programa com que vai celebrar o primeiro centenário de fundação, no país. O regresso ao berço do movimento, a 27 e 28 de maio, inclui um fórum sobre o futuro do CNE e a inauguração de um monumento comemorativo destes 100 anos.

Na Antena 1 da rádio pública (06h00), o Programa ECCLESIA também vai a Braga, para falar da peregrinação dos símbolos da JMJ. A este respeito, recordo a Via-Sacra da última sexta-feira, que mobilizou jovens de todo o país.

Ainda hoje, na RTP2, o Programa ‘70x7’ (RTP2) leva-o numa nova viagem até ao Uganda, ao encontro do trabalho de missionários que fazem a diferença na vida de muitas pessoas.

Despeço-me com votos de boas notícias, sempre,

Octávio Carmo

 


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Fátima recupera las peregrinaciones: casi 5 millones de peregrinos; muchos rezan por la paz

El rector del Santuario de Fátima explica las cifras de 2022 y adelanta los temas de 2023 ligados a la JMJ de Lisboa
El rector del Santuario de Fátima explica las cifras de 2022 y adelanta los temas de 2023 ligados a la JMJ de Lisboa


P.J.Ginés/Cari Filii


El año 2022 ha sido algo agridulce en el santuario de Fátima, tan ligado al mensaje de paz en el mundo y a la consagración de Rusia al Inmaculado Corazón. Hay alegría porque tras la pandemia han vuelto los peregrinos, casi 5 millones (4,93), que es casi 5 veces más que en 2021, año en que el coronavirus aún mantuvo a mucha gente en sus casas.

También han vuelto la peregrinaciones organizadas, algo más de 3.000, el triple que en 2021. Después de Portugal, que organizó unas mil peregrinaciones (1.036, con 334.000 peregrinos), el país que aporta más peregrinaciones es España (556 peregrinaciones organizadas, con casi 32.800 peregrinos en ellas).

Después de España, los países con más peregrinaciones son Polonia (235 peregrinaciones, con 9.300 peregrinos), Italia (216 peregrinaciones con casi 7.000 peregrinos) y Estados Unidos (182 peregrinaciones con casi 6.000 peregrinos).

La tristeza viene dada porque pese a las oraciones y la renovación solemne de la consagración de Rusia y Ucrania al Inmaculado Corazón la paz no ha llegado a Ucrania. Desde hace un año se matan rusos y ucranianos, dos pueblos muy cercanos, ambos de mayoritaria tradición cristiana ortodoxa (aunque Rusia quedó mucho más descristianizada que Ucrania por el comunismo). La invasión rusa ha causado a lo largo del año más de 8.000 muertos civiles, según Naciones Unidas. Los muertos y mutilados entre soldados son difíciles de contar.

Consagración de Rusia y Ucrania en la Capelinha de Fátima 25 de marzo de 2022

Una multitud de fieles de distintos idiomas acudió a la capelinha del santuario de Fátima para la consagración de Rusia y Ucrania el 25 de marzo de 2022, al cumplirse un mes de guerra. Pero la guerra siguió y se recrudeció.

"Los errores de Rusia"

Por el mensaje de Fátima, en que la Virgen avisó de los "errores de Rusia" se extenderían por el mundo (refiriéndose al comunismo que persigue a la religión cristiana), es interesante repasar la lista de países que han conseguido enviar peregrinaciones.

De Ucrania llegaron a Fátima en 2020 hasta 29 peregrinaciones para orar por la paz, con 3.075 peregrinos (la inmensa mayoría mujeres, ya que los hombres en edad militar no pueden dejar el país). Rusia, bastante aislada a nivel internacional por la guerra, y siendo un país donde los católicos son pocos, no ha podido enviar peregrinaciones a este santuario tan significado para ellos.

De la Cuba comunista y la empobrecida Venezuela no han llegado ninguna. Pero del lejano Vietnam, una dictadura comunista, aunque relativamente moderada con la Iglesia, 31 peregrinaciones. De China, 4, con 52 peregrinos. De Nicaragua, en plena represión orteguista con el obispo Rolando encarcelado, sólo una con siete peregrinos.

En este año complicado, a los hispanoamericanos les costó llegar a Fátima. De Brasil llegaron 174 peregrinaciones (sumando 6.000 peregrinos), de México 38 (casi 1.200 peregrinos), de Colombia 20 (casi 700 peregrinos). Perú, Puerto Rico, República Dominicana, Ecuador y Honduras aportaron entre 3 y 5 peregrinaciones, con algo más de cien peregrinos por país. Otros países hispanos aportaron 2 o 3 peregrinaciones, con entre 20 y 80 peregrinos por país.

Hay que tener en cuenta, de todas formas, que muchos visitantes de Fátima no acuden en peregrinaciones organizadas: simplemente se presentan allí con su familia, se registran en la entrada y rezan.

Una peregrina fotografía iconos de los Santos Pastorcitos en Fátima

Una peregrina fotografía iconos de los Santos Pastorcitos en Fátima.

Misas, exposiciones y visitas a la casa de los Pastorcitos

Se celebraron 2.500 misas oficiales en la basílica, la capilla de las apariciones y la capilla de la Muerte de Jesús. Además, 256.000 peregrinos visitaron el museo del santuario y 260.000 visitaron la Casa de los Santos Pastorcitos (la casa de Francisco y Jacinta Marto, que ayuda al peregrino a trasladarse a la época de las apariciones).

La casa de la otra vidente, la Hermana Lucia, no pudo visitarse por estar en obras todo el año.

La exposición Rostros de Fátima recibió 143.000 visitantes. La exposición Rosarium (que duró un par de meses), 11.000. La exposición permanente Fátima Luz y Paz, que reabrió sus puertas a mitad de octubre, recibió casi 9.000 visitantes.

Unos 300 empleados, y otros 300 voluntarios

Para Portugal, los peregrinos tienen también un significado económico, además de espiritual. En un encuentro del sector de hoteles y hospedaje, en el Centro Pastoral Pablo VI, el rector del santuario, el padre Carlos Cabecinhas, dio algunas cifras provisionales: 18,67 millones de euros de ingresos y 17,7 millones de euros de gastos, motivados por la llegada de esos 5 millones de personas a lo largo del año. Aún es menos que en 2019, antes de la pandemia.

El rector de Fátima detalló que "de los 17,7 millones de gastos, 5,41 millones se destinaron a gastos de personal y una parte importante a suministros y servicios externos, cuyos precios se disparan por la inflación registrada durante el año 2022". El rector explicó a los congresistas hoteleros que "las cuentas del Santuario son equilibradas, auditadas por una entidad externa".

Añadió que "a diciembre de 2022 teníamos 331 empleados, de los cuales 29 eran estudiantes y por lo tanto prestan servicio a tiempo parcial. En la misma fecha contamos con 321 voluntarios. Entre ellos hay muchos trabajadores del Santuario, que también brindan servicio voluntario. En 2022, estos trabajadores hicieron 59.979 horas de voluntariado”, explicó.

Lo que pasará en 2023 con la JMJ

Este año 2023 será peculiar por las Jornadas Mundiales de la Juventud (JMJ de Lisboa) que llevarán a cientos de miles de jóvenes a Lisboa, y muchos miles pasarán también por Fátima. También volverán, dice el rector, las peregrinaciones de grandes movimientos eclesiales internacionales, y de congregaciones religiosas.

El santuario preparó 6 itinerarios para jóvenes católicos, con actividades del 27 de julio al 11 de agosto. El rector considera que si los jóvenes peregrinos tienen una experiencia positiva "volverán y serán potenciales peregrinos, en el futuro".

En este congreso con hosteleros, el ponente Marco Daniel Duarte quiso señalar que "la Mariofanía de Fátima es la única inscrita en los documentos del Concilio Vaticano II" y que el santuario recibió visitas de Pablo VI, Juan Pablo II, Benedicto XVI y el Papa Francisco.

José Ornelas Carvalho, obispo de Leiria-Fátima, agradeció el trabajo de todos los implicados en acoger peregrinos, también instituciones y empresas de hostelería. Destacó el carácter mariano de esta JMJ, que muestra a la Virgen María que se levanta y pone en marcha para ayudar a Isabel, como "una Iglesia que cuida la fragilidad".

También relacionó la lucha contra los abusos a menores en la Iglesia y en la sociedad con el mensaje de Fátima, transmitido por unos niños valientes que dicen la verdad.

Y aunque aún no se sabe la fecha exacta dentro de los días de la JMJ en que el Papa visitará Fátima, aseguró que lo daba por seguro, porque el mismo pontífice se lo transmitió personalmente: quiere "venir a Fátima a orar, como peregrino", dijo el obispo.

(Publicado originariamente en el portal de noticias marianas CariFilii)