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sexta-feira, 15 de março de 2019

Matança sem fim à vista



Desde a sua legalização no ano 2002, o aumento deste casos tem sido exponencial por exemplo, em 2011 morreram menos de metade com esta modalidade do que no ano passado.

É bom ter presente a sua evolução ao longo dos anos:
Ano 2002:  24 
Ano 2003: 234
Ano 2010: 954
Ano 2011: 1.133
Ano 2012: 1.432
Ano 2013: 1.816
Ano 2014: 1.928
Ano 2015: 2.022
Ano 2016: 2.028
Ano 2017: 2.309
Ano 2018: 2.357

Constatou-se que a maioria dos eutanasiados, (76%) pertenciam à comunidade flamenga e os 24% restantes eram belgas francófonos.

A eutanásia deu-se mais em mulheres (52,8) do que em homens (47,2%), em pessoas com mais de sessenta anos e houve catorze casos entre os 18-29 anos.

Para além de algumas doenças terminais, foram também mortos muitos doentes do foro psiquiátrico, sendo que em novembro passado três médicos foram acusados na Bélgica por eutanasiar simplesmente por este motivo, o ser doente psíquico.

Calcula-se que muitas mais mortes tenham sido praticadas dentro deste contexto, embora não tenham sido contabilizadas.

É a sabida e debatida derrapagem do legislar para matar, num mundo ocidental em que “era suposto” o ser humano ser protegido com dignidade em todas as fases da sua vida, num continente que se formou e cresceu com três dimensões, a sabedoria, a lei e os valores judaico-cristãos.

Pulverizadas estrategicamente estas bitolas, vence a lei do mais forte, do que vende, daquele que controla e enriquece à custa do sofrimento dos outros. Sim leitor amigo, há que pensar, porque estas medidas não são inocentes, nem feitas com bom coração, são antes estratégias de degradação da humanidade em prol do mal, embora apresentadas com argumentos falsos de forma lógica e caridosa.                                       

Michele Bonheur



1 comentário:

  1. Sem comentário mas com cem por cento de verdade. É isto mesmo, governos assassinos que obrigam os outros a matar, nomeadamente os que estudaram e se formaram para salvar vidas - médicos.
    Tudo invertido, mas dá lucros acrescidos, faz parte do pacote politico desta gente que em bloco ou mais ao lado, mina, corrói e deteriora o bom senso da vida e da morte. Depois a televisão, qual lacaia do mesmo, faz a cabeça aos pobres mortais que já deixaram de saber pensar e papagueiam o que os comentadores televisivos botam da boca para fora, pagos para o fazerem.
    Que tristeza, que miserabilidade, ver algumas pessoas nestes tristes papéis cheios de protagonismo medíocre...

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