Páginas

domingo, 31 de março de 2019

Da Estónia com amor


Após uma ditadura comunista, a Estónia é hoje considerado o país da Europa menos religioso.

Reena Tolmik de 35 anos nunca teve na sua família ou entre amigos e colegas alguém que conhecesse ou lhe falasse em Deus. Não obstante este clima, ela acreditava na Sua existência e aos 10 anos pediu aos pais para ser baptizada na Igreja Luterana, a única que existia na sua zona, porém não teve padrinhos porque ali, em consequência dos regimes políticos, a religião era considerada para débeis mentais e para pessoas pouco inteligentes.

Era verdade que na família em tempos idos tinha havido algumas pessoas crentes, mas sempre rezavam às escondidas e as gerações mais novas ignoravam completamente o sentido do religioso.

Aos trinta anos teve contacto com jovens da sua idade que estiveram em Taizé e a fé que eles tinham impressionou-a muito e foi o início da sua conversão ao catolicismo.

Um amigo português, católico praticante, animou-a a confessar-se, explicou-lhe a riqueza do sacramento da Reconciliação e ela aceitou o desafio, compreendeu e sentiu o significado de ser católica.

Meses mais tarde fez a primeira comunhão, numa Igreja e bem perto da imagem de Nossa Senhora de Fátima.

Católica aos trinta anos, licenciada em Ciências Políticas e com uma actividade intensa no campo da política no seu país, optou por ir estudar Comunicação Social na Universidade Pontifícia de Santa Cruz, em Roma, considerando que seria um complemento na sua formação de jovem, apaixonada pela Doutrina da Igreja Católica e com grande fervor apostólico.

Michele Bonheur



Sem comentários:

Enviar um comentário