Após uma ditadura
comunista, a Estónia é hoje considerado o país da Europa menos religioso.
Reena Tolmik de 35
anos nunca teve na sua família ou entre amigos e colegas alguém que conhecesse
ou lhe falasse em Deus. Não obstante este clima, ela acreditava na Sua
existência e aos 10 anos pediu aos pais para ser baptizada na Igreja Luterana,
a única que existia na sua zona, porém não teve padrinhos porque ali, em
consequência dos regimes políticos, a religião era considerada para débeis
mentais e para pessoas pouco inteligentes.
Era verdade que na família em tempos idos
tinha havido algumas pessoas crentes, mas sempre rezavam às escondidas e as
gerações mais novas ignoravam completamente o sentido do religioso.
Aos trinta anos teve contacto com jovens da
sua idade que estiveram em Taizé e a fé que eles tinham impressionou-a muito e
foi o início da sua conversão ao catolicismo.
Um amigo português, católico praticante,
animou-a a confessar-se, explicou-lhe a riqueza do sacramento da Reconciliação
e ela aceitou o desafio, compreendeu e sentiu o significado de ser católica.
Meses mais tarde fez a primeira comunhão, numa
Igreja e bem perto da imagem de Nossa Senhora de Fátima.
Católica aos trinta anos, licenciada em
Ciências Políticas e com uma actividade intensa no campo da política no seu
país, optou por ir estudar Comunicação Social na Universidade Pontifícia de Santa
Cruz, em Roma, considerando que seria um complemento na sua formação de jovem,
apaixonada pela Doutrina da Igreja Católica e com grande fervor apostólico.
Michele
Bonheur
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