A Down
Syndrome International propôs a data de 21/03, para comemorar o Dia Internacional
da Síndrome de Down, fazendo alusão à
trissomia do cromossoma 21. O cromossoma deve ser formado por um par, mas no
caso das pessoas com esta síndrome, existem 3 exemplares (trissomia). No ano de
2006 foi celebrado pela primeira vez esta data.
Jérôme Lejeune (1926-1994)
médico geneticista e pediatra francês, identificou a origem genética da
Síndrome de Down em 1958, tendo-se
dedicado posteriormente ao tratamento das doenças genéticas que atingem as
crianças e à defesa incansável a vida humana em todos os seus estágios. Em 1965,
foi titular da primeira cadeira de Genética Fundamental, na Universidade em
Paris.
O seu trabalho
científico constituiu o alicerce sobre o qual passou a assentar a citogenética,
sendo considerado internacionalmente como o Pai da Genética Moderna. Durante o
período em que foi chefe da unidade de Citogenética do Hospital Necker – Enfants Malades, em Paris, a sua equipa
estudou mais de 30.000 casos de doenças genéticas e tratou mais de 9.000
pacientes com doenças que afectam a inteligência.
Após a sua morte, foi criada uma Fundação com o seu
nome, a qual deu continuidade ao trabalho na sua pesquisa de genética em
deficiência intelectual, financiando cerca de 40 programas por ano, em todo o
mundo.
Conhecida e reconhecida pelo rigor científico dos seus
trabalhos e pela defesa da dignidade da vida humana, a Fundação editou um Manual
de Bioética para Jovens, pais e educadores em geral. (Federação Portuguesa pela Vida • Rua da Artilharia Um, 48, 3º
Dir • 1070-013 Lisboa • Tel: 216 072 072 • 910
871 873 • f.p.p.vida@gmail.com)
O seu
objectivo é proporcionar um novo olhar sobre a vida humana e favorecer uma
reflexão sobre o poder que cada um detém sobre a vida dos outros, especialmente
nas fases em que estes são mais débeis, como as do início e fim da vida.
Maria Susana Mexia |
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