«Pedimos
a todos que deixem de usar as religiões para incitar o ódio, a violência, o
extremismo e o fanatismo cego, e que se abstenham de usar o nome de Deus para
justificar atos de assassinato, exílio, terrorismo e opressão».
Uma
declaração “histórica” foi ontem assinada
entre o Papa Francisco e o grande imã de Al-Azhar, Ahmad Al-Tayyeb, no
segundo dia da visita do líder da Igreja católica aos Emirados Árabes Unidos.
O
documento «Sobre a
fraternidade humana, para a paz mundial e a convivência comum» é uma
tomada de posição contra o terrorismo, afirmam a “crença comum em Deus” e que
as religiões “nunca devem incitar a guerra, atitudes de ódio, hostilidade e
extremismo”, nem devem incitar à violência ou ao derramamento de sangue.
Esta
é a primeira viagem de um pontífice católico à península arábica, uma visita
iniciada no domingo que se conclui esta terça-feira, com uma Missa para a
comunidade católica nos Emirados, constituída sobretudo por emigrantes.
A
agência Ecclesia está a acompanhar esta visita história, que acontece sob o
símbolo da fraternidade e que recorda a oração de São Francisco de Assis:
“Senhor, faz de mim um instrumento da sua paz”.
Leia
também a posição
do Xeque Zadir, da Comunidade Islâmica de Palmela, que saúda a viagem do papa
Francisco e indica que o centro do caminho do diálogo inter-religioso é o ser
humano.
Por
cá acompanhamos também a situação na Venezuela: “É moralmente inaceitável a
crescente repressão por motivos políticos, a violação dos Direitos Humanos e
as detenções arbitrárias e seletivas”.
A
Conferência Episcopal Venezuelana, a Confederação de Religiosos e Religiosas
da Venezuela (CONVER) e o Conselho Nacional de Leigos pediram
a convocação de eleições para permitir uma transição política.
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toda a atualidade no portal de notícias da Agência Ecclesia e siga-nos ainda
pelas 15h, na RTP2: hoje falamos com o padre Jorge Santos, sobre o projeto
«E+novar 19». Pelas 22h45, na Antena 1,conheça histórias de vidas consagradas
entre a fé e a saúde.
Tenha
um excelente dia!
Até
já
Lígia Silveira |
terça-feira, 5 de fevereiro de 2019
Contra o terrorismo e intolerância numa declaração histórica
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