Nestes últimos tempos muito de
se tem dito e escrito, especulado sobre os escândalos de pedofilia na Igreja
Católica. Houve até apelo a denúncias no mundo e também no nosso país. É
triste, doloroso, que tenha havido comportamentos destes na Igreja, que deve
dar exemplo de amor e defesa das crianças e dos mais frágeis.
O Papa Francisco, e já os seus
antecessores, procuraram atacar este mal, mas não tem sido fácil averiguar
todos os casos com esta delicadeza.
Hoje e até domingo o Papa
Francisco, com os bispos de todo o mundo, na “inédita Cimeira, do Vaticano“ (e
não só) procuram trabalhar, depois de averiguados casos, para tentar pôr cobro
a estes acontecimentos, que magoaram gravemente as suas vítimas.
Para muitos a culpa é do celibato
dos padres. Então tratam de casar todos os padres, como se estes ao ordenar-se
não soubessem a que eram chamados; outros há que acabariam simplesmente com
eles que são os únicos culpados; outros mais radicais solucionavam o problema eliminando
a Igreja Católica, que consideram única instituição pecadora.
Não esqueçamos que o ser
humano, é capaz de usar mal da sua liberdade, seja clérigo, ateu, casado,
solteiro, viúvo divorciado. etc. etc. etc.
É estranho que muitos que
financiam e patrocinam instituições, programas de ensino, negócios, divertimentos,
como sinais de civilização e de liberdade, sejam os primeiros a atirar as
pedras à Igreja, que ao mesmo tempo apelidam de retrógrada.
Não generalizemos. Entre
alguns casos de padres, bispos maus que convém, procurar corrigir, há muitos
mais que são heróicos e santos no seu ministério, generosos ao serviço dos
outros. O mesmo acontece com pais de família, políticos, católicos, ateus,
muçulmanos, etc. É que o Bem não faz barulho… “Faz mais ruído uma árvore que
cai do que uma floresta a crescer”.
Maria Viegas
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