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sábado, 23 de fevereiro de 2019

Faz mais ruído uma árvore que cai do que uma floresta a crescer


Nestes últimos tempos muito de se tem dito e escrito, especulado sobre os escândalos de pedofilia na Igreja Católica. Houve até apelo a denúncias no mundo e também no nosso país. É triste, doloroso, que tenha havido comportamentos destes na Igreja, que deve dar exemplo de amor e defesa das crianças e dos mais frágeis.

O Papa Francisco, e já os seus antecessores, procuraram atacar este mal, mas não tem sido fácil averiguar todos os casos com esta delicadeza.

Hoje e até domingo o Papa Francisco, com os bispos de todo o mundo, na “inédita Cimeira, do Vaticano“ (e não só) procuram trabalhar, depois de averiguados casos, para tentar pôr cobro a estes acontecimentos, que magoaram gravemente as suas vítimas.

Para muitos a culpa é do celibato dos padres. Então tratam de casar todos os padres, como se estes ao ordenar-se não soubessem a que eram chamados; outros há que acabariam simplesmente com eles que são os únicos culpados; outros mais radicais solucionavam o problema eliminando a Igreja Católica, que consideram única instituição pecadora.

Não esqueçamos que o ser humano, é capaz de usar mal da sua liberdade, seja clérigo, ateu, casado, solteiro, viúvo divorciado. etc. etc. etc.

É estranho que muitos que financiam e patrocinam instituições, programas de ensino, negócios, divertimentos, como sinais de civilização e de liberdade, sejam os primeiros a atirar as pedras à Igreja, que ao mesmo tempo apelidam de retrógrada.

Não generalizemos. Entre alguns casos de padres, bispos maus que convém, procurar corrigir, há muitos mais que são heróicos e santos no seu ministério, generosos ao serviço dos outros. O mesmo acontece com pais de família, políticos, católicos, ateus, muçulmanos, etc. É que o Bem não faz barulho… “Faz mais ruído uma árvore que cai do que uma floresta a crescer”.

Maria Viegas



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