Durante sua homilia na Casa Santa Marta, o Papa Francisco destaca que a Igreja pede algumas mudanças e que deixemos de lado as estruturas decrépitas
Roma, 05 de Setembro de 2014 (Zenit.org) Luca Marcolivio
O Evangelho de hoje, centrado no diálogo entre Jesus e os
fariseus sobre a verdadeira natureza da lei, nos conduz às mudanças
actuais da Igreja.
Na homilia desta manhã na Casa Santa Marta, o Papa Francisco reflectiu sobre o tema a partir da metáfora do "vinho novo em odres
novos": expressão que significa, em primeiro lugar, alegria e novidade.
Os doutores da lei, como explica São Paulo, estavam “protegidos, mas
prisioneiros, à espera que chegasse a fé. Aquela fé que teria sido
revelada, no próprio Jesus.”
A lei dos fariseus não era "má", Jesus veio para “levá-la à sua
plenitude”, com uma nova lei, a “lei do amor”, do “amor total do amor
total como o que Ele, Jesus, nos amou”.
Jesus repreende os fariseus “porque não protegeram o povo com a lei,
mas o escravizaram com tantas leis pequenas, pequenas coisas”, mas "sem a
liberdade que Ele nos traz com a nova lei, a lei que ele estabeleceu o
seu próprio sangue", continuou o Pontífice.
Juntamente com Cristo vem, portanto, "a novidade do Evangelho, que é
festa, alegria e liberdade". Isto, destacou o Papa, é o que Jesus quer
nos dizer: “Sim às novidades, aos vinhos novos, aos odres novos. Não
tenham medo de mudar as coisas segundo a lei do Evangelho”.
À luz do Evangelho de hoje, continuou o Santo Padre: “a Igreja nos
pede, a todos nós, algumas mudanças. Pede-nos que deixemos de lado as
estruturas decrépitas: são inúteis! E usemos os odres novos, os do
Evangelho”, que leva “à plenitude da lei”. A “novidade” e a “festa” do
Evangelho só se pode vivê-lo plenamente com um “coração alegre e
renovado!”.
Por fim, o Papa Francisco pediu a Deus que "nos dê a graça de
observar esta lei, no mandamento do amor, nos mandamentos que provêm das
Bem-aventuranças”.
(05 de Setembro de 2014) © Innovative Media Inc.
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