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segunda-feira, 7 de março de 2022

Rios de sangue e de lágrimas

Bom dia e uma boa semana para si que nos acompanha,

Foi muito comovente (e corajosa) a intervenção que o Papa dedicou à Ucrânia, após a recitação do ângelus deste domingo, na Praça de São Pedro. Evocando os “rios de sangue e de lágrimas” que correm naquele país, perante o olhar de todo o mundo, Francisco renovou o seu grito: “A guerra é uma loucura, parai por favor! Olhai para esta crueldade”.

Em Lisboa, o cardeal-patriarca celebrou a Missa deste primeiro domingo da Quaresma com a comunidade ucraniana, greco-católica, em Arroios. Uma Eucaristia num rito diferente da mesma fé e que me lembrou, de alguma forma, o Salmo 137: “Como poderíamos cantar um cântico do Senhor, numa terra estrangeira?”. Estes imigrantes, que encontraram em Portugal uma nova casa – como disse D. Manuel Clemente -, puderam cantar e nós estamos unidos a eles, no desejo de paz.

Por falar em Quaresma: este domingo, o Papa iniciou os seus exercícios espirituais, a semana dedicada à oração e reflexão, em preparação para a Páscoa, na qual são cancelados todos os compromissos públicos. Por cá, o cardeal Ricardo Blásquez Pérez, arcebispo de Valladolid (Espanha), vai orientar o retiro do episcopado português que se realiza em Fátima, entre hoje e sexta-feira.

O Programa ECCLESIA volta à sua companhia, na RTP2, apontando ao dia 8 de março, particularmente dedicado às mulheres, numa conversa com a médica Sílvia Monteiro, da Diocese de Coimbra, sobre uma Igreja de rosto feminino. A não perder, pelas 15h00.

Sobre os dramas que as mulheres têm de enfrentar, na sua própria casa, conversamos com Magna Rodrigues, diretora técnica do Centro Paroquial de São Bento, na Diocese do Funchal. A entrevista integrou o programa ECCLESIA deste sábado, na Antena 1 da rádio pública, e está disponível online.

A data é também assinalada na Universidade Pontifícia Urbaniana, em Roma, que acolhe entre hoje e amanhã uma conferência internacional sobre “Mulheres Doutoras da Igreja e Padroeiras da Europa”.

Despeço-me com votos de paz e de boas notícias,

Octávio Carmo

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



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