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domingo, 6 de março de 2022

«Portas escancaradas» aos símbolos da JMJ

No dia em que a diocese de Portalegre - Castelo Branco se despediu dos símbolos da JMJ, que durante mais de um mês percorreram o território, a situação na Ucrânia não foi esquecida, com palavras de D. Antonino Dias a exortar os jovens a serem construtores de paz.

“Deus pede-nos, em primeiro lugar, que afastemos tudo o que é causa de divisão, a opressão, as falsas acusações, a difamação, as calúnias a violência, a prepotência e que sejamos capazes de reconstruir a justiça social em ambiente de solidariedade e partilha, como irmãos com iguais direitos e deveres”.

Sobre a preparação para a JMJ, a realizar em Lisboa, em agosto de 2023, o bispo de Portalegre – Castelo Branco agradeceu as “portas escancaradas” que os jovens encontraram, quando dinamizaram a peregrinação dos símbolos.

“Foi bom e muito bonito, tal como foi apreciar como tantas autoridades civis, académicas e militares, comunidades cristãs, estruturas sociais de saúde e serviços, e tantas outras instituições, escancaram as portas para vos acolher com a mensagem mais revolucionaria e subversiva do mundo e tudo vai acontecendo sem qualquer outra arma, quer não seja a arma do amor e do bem-fazer, em paz e concórdia”.

Em Fátima, D. Joaquim Mendes disse que a “desagregação comunitária” é um dos grandes desafios para o pós-pandemia e indicou a necessidade de “refazer a vida eclesial”, de reconstruir o “tecido comunitário”, num esforço que “passa pelas famílias”.

O responsável falava no encontro/peregrinação dos Centros de Preparação para o Matrimónio (CPM), que assinala os cinco anos do documento ‘Amoris Laetitia’(2016), assinado por Francisco, após as duas assembleias do Sínodo dos Bispos dedicadas à família (2014 e 2015).

No Vaticano, o Papa Francisco agradeceu o trabalho do projeto «Ágata Esmeralda» que trabalha junto de instituições que acolhem crianças marginalizadas, para que possam, através da adoção à distância, ter apoio a nível de educação, alimentação e saúde, e ser pessoas integradas na sociedade.

“A verdadeira revolução no mundo é feita por aqueles que trabalham dia a dia, sem fazer barulho, para que os pequenos e os pobres não sejam mais desprezados, descartados, abandonados, mas possam erguer-se e viver de acordo com sua dignidade de crianças de Deus, bem preparados, bem seguidos, bem acompanhados. É uma pequena semente do Reino de Deus, que cresce e frutifica ao ser cultivada com amor”, afirmou aos membros durante uma audiência no Vaticano.

Também o novo embaixador de Portugal junto da Santa sé foi hoje recebido para entregar ao Papa as cartas credenciais, uma carta diplomática formal que designa um diplomata como embaixador para outro Estado soberano.

Depois de sete anos como embaixador de Portugal nos Estados Unidos da América e das Bahamas, Domingos Fezas Vital iniciou funções, concretizando as relações diplomáticas entre o Estado português e a Santa Sé.

Mas há mais para ver, ler e ouvir em agencia.ecclesia.pt

Encontramo-nos lá?

Tenha um excelente domingo!

Lígia Silveira

 


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