Em celebração com mais de 5 mil pessoas
Na homilia da celebração penitencial à qual presidiu na tarde desta sexta-feira, 26 de março, Francisco denunciou, uma vez mais, a “guerra cruel” e “brutal” na Ucrânia, e explicou que o “ato de consagração” da Igreja e da humanidade ao Imaculado Coração de Maria “não se trata de uma fórmula mágica, mas de um ato espiritual”.
Perante as cerca de três mil pessoas que se encontravam no interior da Basílica de São Pedro (Vaticano), as duas mil que assistiram na Praça de São Pedro, e ao mesmo tempo que milhares participavam nas cerimónias a decorrer em simultâneo no Santuário de Fátima e um pouco por todo o mundo, o Papa Francisco afirmou desejar “solenemente levar ao Imaculado Coração de Maria tudo o que estamos a viver”.
“Se quisermos que mude o mundo, tem de mudar primeiro o nosso coração. Para o conseguirmos, deixemos hoje que Nossa Senhora nos leve pela mão”, afirmou Francisco. “Que Ela tome pela mão o nosso caminho e o guie, através das veredas íngremes e cansativas da fraternidade e do diálogo, pela senda da paz”, continuou o Papa.
Face às “notícias e imagens de morte que continuam e entrar dentro das nossas casas, enquanto as bombas destroem as casas de muitos dos nossos irmãos e irmãs ucranianos”, “notamos dentro de nós uma sensação de impotência e inadequação. Precisamos ouvir dizer-nos: «não temas». Mas não bastam as garantias humanas, é necessária a presença de Deus”, sublinhou ainda.
“É necessária a presença de Deus, a certeza do perdão divino, o único que apaga o mal, desativa o rancor, restitui a paz ao coração. Voltemos a Deus, ao seu perdão”, insistiu.
No final desta cerimónia, decorreu então o “ato de consagração” ao Imaculado Coração de Maria, com ligação ao Santuário de Fátima, onde a celebração foi presidida pelo cardeal polaco Konrad Krajewski, esmoler pontifício, que rezou a mesma oração que Francisco em Roma, já divulgada na passada quarta-feira.
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