Guadalupe Ortiz de Landázuri foi sempre uma
pioneira em vários aspectos da sua vida. Única rapariga da sua turma no colégio
de Tetuán, foi uma das cinco que em 1933 se matricularam em Química na
Universidade Central de Madrid, e uma das primeiras a seguir São Josemaria Escrivã
no seu empenho na difusão do chamamento universal à santidade de todos os
cristãos leigos. Mais tarde, lançou-se na travessia do Atlântico para levar esta
mensagem de santidade até ao México. Regressada a Espanha, dedicando-se à
docência e à investigação, defendeu a sua tese de doutoramento.
No
Círculo Eça de Queiroz (Chiado – Lisboa) foi lançado, no dia 19 de Fevereiro, o
livro «Livre para amar» de Cristina
Abad, edição Lucerna (chancela da Principia), uma biografia breve de Guadalupe
Ortiz de Landázuri, a qual será também a primeira leiga do Opus Dei que chega
aos altares. O Santo Padre aprovou o milagre
prévio à beatificação, a qual terá lugar em Madrid, sua cidade
natal, no sábado, 18 de maio de 2019, aniversário da Primeira Comunhão desta
próxima beata.
Em
tempos de conciliação entre a vida profissional, a família, as exigências
culturais, a sociedade e a vida espiritual, este exemplo poderá ser uma
inspiração para conseguir alcançar metas mais abrangentes, exigentes e
complementares.
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Maria Susana Mexia |
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