Páginas

domingo, 3 de março de 2019

Aborto – uma política anti bebé

De retrógrados ou de extrema-direita é o chavão que os pró-aborto, arregimentados por alguns periódicos, usam para designar aqueles que, pelas suas convicções, formação ou sensibilidade, não alinham nesta ideologia política de extermínio dos inocentes, em fase pré-natal.

É uma visão defendida, recorrendo a “pseudos direitos da mulher”, mas querem fazer-nos esquecer que o que está em cauda é a vida de um novo ser humano, que desde o princípio da gestação não é uma coisa, um bibelot, um boneco artificial, mas que em continuidade se desenvolverá num novo ser humano.

Promover o aborto é uma violência quer a nível politico, quer sanitário ou jornalístico. E, naturalmente, sabemos que o que está por detrás, embora muito encapotado, é um verdadeiro comércio com esta quase imposição de abortar porque sim.

Maioritariamente as clínicas abortistas não estão submetidas a nenhum controlo nem inspecção, e reagem mal a todos os movimentos de ajuda a grávidas, com o fim de as levar a refletir sobre a situação. Digamos: abortar sim, porém, maternidade é uma doença, um entrave, uma contrariedade, é esta a perspectiva feminista da ideologia do género, que foi implementada nos serviços de saúde públicos e privados, aqui, ali e além, pretende ser global.

O aborto é um “deus ideológico”, a maternidade é uma idiotice, um fracasso, assim o reza o politicamente correcto destas democracias endémicas, cujos meios de comunicação são os seus lacaios de estimação, porque chegam a todos, levam a mensagem, actuam nas mentes e colonizam as famílias.

Depois, menos crianças, inverno demográfico, mais depressões, cinzento moral e psicológico, na mente e no coração de quem cedeu a estas pressões. Mais solidão, mais separações, mais divórcios, mais suicídios, mais recurso ao álcool, à droga, à violência, mais abandono escolar, mais marginalidade e insegurança, mais depravação, mais pornografia, etc, etc.

Não quero ser alarmista, mas peço aos queridos leitores que pensem neste tema e que procurem saber o que está por detrás duma aparente boa vontade em descartar bebés do seio de sua mãe.

Michele Bonheur



Sem comentários:

Enviar um comentário