De retrógrados ou de
extrema-direita é o chavão que os pró-aborto, arregimentados por alguns
periódicos, usam para designar aqueles que, pelas suas convicções, formação ou
sensibilidade, não alinham nesta ideologia política de extermínio dos
inocentes, em fase pré-natal.
É uma visão defendida,
recorrendo a “pseudos direitos da mulher”, mas querem fazer-nos esquecer que o
que está em cauda é a vida de um novo ser humano, que desde o princípio da
gestação não é uma coisa, um bibelot,
um boneco artificial, mas que em continuidade se desenvolverá num novo ser
humano.
Promover o aborto é uma violência quer a nível politico, quer sanitário ou
jornalístico. E, naturalmente, sabemos
que o que está por detrás, embora muito encapotado, é um verdadeiro comércio
com esta quase imposição de abortar porque sim.
Maioritariamente as clínicas abortistas não estão submetidas a nenhum
controlo nem inspecção, e reagem mal a todos os movimentos de ajuda a grávidas,
com o fim de as levar a refletir sobre a situação. Digamos: abortar sim, porém,
maternidade é uma doença, um entrave, uma contrariedade, é esta a perspectiva
feminista da ideologia do género, que foi implementada nos serviços de saúde
públicos e privados, aqui, ali e além, pretende ser global.
O aborto é um “deus ideológico”, a maternidade é uma idiotice, um fracasso,
assim o reza o politicamente correcto destas democracias endémicas, cujos meios
de comunicação são os seus lacaios de estimação, porque chegam a todos, levam a
mensagem, actuam nas mentes e colonizam as famílias.
Depois, menos crianças, inverno demográfico, mais depressões, cinzento
moral e psicológico, na mente e no coração de quem cedeu a estas pressões. Mais
solidão, mais separações, mais divórcios, mais suicídios, mais recurso ao
álcool, à droga, à violência, mais abandono escolar, mais marginalidade e
insegurança, mais depravação, mais pornografia, etc, etc.
Não quero ser alarmista, mas
peço aos queridos leitores que pensem neste tema e que procurem saber o que
está por detrás duma aparente boa vontade em descartar bebés do seio de sua
mãe.
Michele Bonheur
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