Simpósio organizado pela Pontifícia Academia de Ciências em colaboração com a "Religion for Peace, terá lugar no dia 28 de Abril
Cidade do Vaticano, 17 de Abril de 2015 (Zenit.org)
"Proteger a Terra, enobrecer a humanidade. As dimensões
morais das mudanças climáticas e do desenvolvimento sustentável". Este é
o tema do Simpósio, a ser realizado no Vaticano na terça-feira, 28 de Abril, organizado pela Pontifícia Academia de Ciências, em colaboração
com a "Religion For Peace”.
O encontro será aberto pelo Secretário Geral da Organização das
Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, pelo Presidente do Conselho Pontifício
Justiça e Paz, Cardeal Peter Turkson, e pelo Chanceler da Pontifícia
Academia de Ciências Dom Marcelo Sánchez Sorondo.
Sessenta convidados participarão do encontro, informa a agência SIR.
Representantes do mundo da ciência, da diplomacia, especialistas em
desenvolvimento académico e vinte líderes religiosos. O simpósio
acontece às vésperas da publicação da nova encíclica do Papa Francisco
sobre o meio ambiente e a Cúpula sobre mudanças climáticas de Paris que,
em Dezembro, terá a tarefa de esclarecer, num documento, o compromisso
de todas as nações e potências económicas na luta contra as emissões de
gases de efeito estufa e em limitar a temperatura global dentro dos dois
graus de aumento.
O simpósio do Vaticano - diz a apresentação da Pontifícia Academia de
Ciências - pretende "consciencializar e criar um consenso sobre os valores
do desenvolvimento sustentável em coerência com os valores das
principais tradições religiosas, com especial atenção aos mais
vulneráveis". O simpósio também visa contribuir ao debate mundial sobre a
questão, indicando as "dimensões morais" que estão na base da protecção
do meio ambiente antes da encíclica papal" e ajudando a "construir um
movimento global em todas as religiões para o desenvolvimento
sustentável e as mudanças climáticas ao longo de 2015 e depois".
No final da conferência será divulgada uma declaração conjunta que,
por meio do imperativo moral e religioso da sustentabilidade,
evidenciará a “ligação intrínseca entre o respeito pelo meio ambiente e
respeito pelas pessoas, especialmente os pobres, os excluídos, as
vítimas de tráfico e da escravidão moderna, as crianças e as gerações
futuras".
(17 de Abril de 2015) © Innovative Media Inc.
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