Neste último sábado, o Papa recebeu em audiência a associação católica internacional de serviços para a juventude feminina (ACISJF), que desde o século XVIII acolhe e auxilia as mulheres jovens em dificuldade
Roma, 20 de Abril de 2015 (Zenit.org)
Apoio material e espiritual para as mulheres jovens que
estão em uma profunda precariedade, atenção e escuta para quem está
sofrendo hoje. Toda uma construção de uma "revolução da ternura."
Este foi o mandato do Papa no seu discurso aos 60 membros da
Associação católica internacional de serviços para a juventude feminina
(ACISJF) na manhã do último sábado, 18, por ocasião de sua assembleia
geral.
O Pontífice agradeceu o organismo que, desde o final do século XVIII,
ao ter o apoio do Papa Leão XIII, acolhe e auxilia as mulheres jovens
em situação de fragilidade. Encoraja, portanto, a continuar este
trabalho, expandindo o olhar para os desafios de hoje, colocando-se "a
serviço da vida e da dignidade da pessoa." Também porque - observa o
Santo Padre - há muitos fenómenos em crescimento no mundo actual, a
migração, em primeiro lugar, mas também o das mulheres, meninas, esposas
e mães afectadas por "múltiplas formas de pobreza", cujo número tende a
subir.
"Quanta necessidade de acolhida estas jovens têm, quanta necessidade
de acolhida!”, exclamou Francisco. Para fazer isso, é necessário, em
primeiro lugar, “atenção e escuta”, porque é disso que precisam as
mulheres que a Acisjf cuida. “Aquele tão humano e tão divino ‘apostolado
do ouvido’ cansa, é cansativo, mas faz muito bem”, diz.
O importante é nunca perder "o impulso” original da Associação,
recomenda o Papa, para que "cresça o sentimento de pertença à Igreja,
que é uma grande família" e para que "se cumpra a missão a serviço dos
pequenos, para os quais Jesus tem um amor de predilecção”.
(20 de Abril de 2015) © Innovative Media Inc.
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