São Caio, nos deixa o testemunho firme e convicto de defesa da fé e da verdade de Cristo diante das perseguições
Horizonte, 22 de Abril de 2015 (Zenit.org) Fabiano Farias de Medeiros
Caio era natural da Dalmácia. Nasceu na cidade de Salona e
veio de uma família nobre e muito religiosa. Era irmão de Gabínio,
Máximo e Cláudio. Gabínio, pai de Santa Suzana e Caio foram padres, mas
seus irmãos ficaram divididos entre a antiga religião de Roma e o
Cristianismo. Sua família ainda detinha parentesco com o imperador
Diocleciano.
Caio, enquanto padre, aconselhou, amparou e acolheu a inúmeros
pobres e doentes em sua casa. Lá era celebrada a Santa Missa e
administrado os sacramentos. Isso se dava pelo fato do não
reconhecimento da Igreja Cristã pelo estado romano e por isso diversas
perseguições eram empreendidas aos cristãos.
Caio foi eleito Bispo de Roma em 17 de Dezembro de 283 e ficou a
frente da Igreja Católica por treze anos. Como papa decretou o
cumprimento de uma hierarquia eclesiástica que orientava que religiosos
deveria ser ostiário, leitor, exorcista, acólito, sub-diácono, diácono e
padre, antes de se tornar Bispo. Combateu fortemente diversas heresias
que dispersavam a comunidade cristã da época, além das grandes
perseguições impostas pelos imperadores, dentre eles o próprio
Diocleciano, refugiando e consolando a muitos cristãos. Diocleciano
ainda viria a empreender uma mortal perseguição ao Papa Caio, que foi
contrário ao casamento de sua sobrinha Suzana com seu filho Maxêncio. A
hagiografia nos relata que Suzana foi decapitada por decidir seguir a
Cristo e abraçar o voto de castidade. O padre Gabínio, irmão do Papa
Caio foi preso e morto.
Caio, por insatisfação do imperador pela situação, foi também
martirizado por decapitação em 22 de Abril de 296 e suas relíquias foram
depositadas no cemitério de São Calixto.
(22 de Abril de 2015) © Innovative Media Inc.
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