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sexta-feira, 24 de abril de 2015

Hoje se comemora o onomástico do Papa

A Igreja recorda no 23 de Abril São Jorge


Roma, 23 de Abril de 2015 (Zenit.org)


Nesta quinta-feira é dia festivo no Vaticano, porque se celebra o onomástico do Papa, Jorge Mario Bergoglio. E é que no dia 23 de Abril, a Igreja recorda São Jorge.

Um de seus mais próximos colaboradores, monsenhor Guillermo Karcher, sacerdote argentino e mestre de cerimónias pontifício declara em uma entrevista á Rádio Vaticano que “pensar hoje, nesta festa onomástica, no santo do Papa – sendo o seu nome de baptismo Jorge – é bonito porque quando penso nele, e o vejo actuar, posso dizer que é um ‘São Jorge moderno’, no sentido de que é um grande lutador contra as forças do mal e o faz com um espírito verdadeiramente cristão”.

Além disso, monsenhor Karcher afirma que “é a Cristo que vejo nele, que semeia o bem para combater o mal. E este é um exemplo, porque já o fazia em Buenos Aires e continua fazendo agora com esta simplicidade que o caracteriza, mas que é tão forte, tão importante neste momento do mundo, em que é necessária a presença do bem".

Jorge da Capadócia é o nome de um hipotético soldado romano da Capadócia, actual Turquia, que, pelo que parece, foi um mártir. Diz-se que nasceu entre 275 e 280, e morreu em 23 de Abril de 303. Na Itália, o culto de São Jorge foi muito difundido. Em Roma, Belisario, pelo ano 527, colocou sob a protecção de Jorge a Puerta de San Sebastián e a igreja de São Jorge em Velabro, onde foi transferida uma possível relíquia do santo. Algumas cidades, como Génova, Ferrara e Reggio de Calabria, têm São Jorge como patrono.

A lenda – possivelmente originada no século IV – conta a história de Jorge, um romano que, depois da morte do pai, mudou-se com a mãe para a cidade natal dela: Lydda, actual Lod, Israel. Ali, a mãe educou de forma cristã o seu filho e quando grande entrou no exército romano. Não demorou para subir e, antes de cumprir os 30 anos, era tribuno e comes, sendo destinado à Nicomédia como guarda pessoa do imperador Diocleciano (284-305).

Em 303, o imperador começou a perseguição aos cristãos. Jorge confessou que ele também era cristão. Diocleciano ordenou que o torturassem e, ao não conseguir que renegasse da sua fé, o executaram. Depois de ser decapitado em frente das muralhas de Nicomédia em 23 de Abril de 303, o corpo de Jorge foi enviado para Lydda para ser enterrado.

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