A Igreja recorda no 23 de Abril São Jorge
Roma, 23 de Abril de 2015 (Zenit.org)
Nesta quinta-feira é dia festivo no Vaticano, porque se
celebra o onomástico do Papa, Jorge Mario Bergoglio. E é que no dia 23
de Abril, a Igreja recorda São Jorge.
Um de seus mais próximos colaboradores, monsenhor Guillermo
Karcher, sacerdote argentino e mestre de cerimónias pontifício declara
em uma entrevista á Rádio Vaticano que “pensar hoje, nesta festa
onomástica, no santo do Papa – sendo o seu nome de baptismo Jorge – é
bonito porque quando penso nele, e o vejo actuar, posso dizer que é um
‘São Jorge moderno’, no sentido de que é um grande lutador contra as
forças do mal e o faz com um espírito verdadeiramente cristão”.
Além disso, monsenhor Karcher afirma que “é a Cristo que vejo nele,
que semeia o bem para combater o mal. E este é um exemplo, porque já o
fazia em Buenos Aires e continua fazendo agora com esta simplicidade que
o caracteriza, mas que é tão forte, tão importante neste momento do
mundo, em que é necessária a presença do bem".
Jorge da Capadócia é o nome de um hipotético soldado romano da
Capadócia, actual Turquia, que, pelo que parece, foi um mártir. Diz-se
que nasceu entre 275 e 280, e morreu em 23 de Abril de 303. Na Itália, o
culto de São Jorge foi muito difundido. Em Roma, Belisario, pelo ano
527, colocou sob a protecção de Jorge a Puerta de San Sebastián e a
igreja de São Jorge em Velabro, onde foi transferida uma possível
relíquia do santo. Algumas cidades, como Génova, Ferrara e Reggio de
Calabria, têm São Jorge como patrono.
A lenda – possivelmente originada no século IV – conta a história de
Jorge, um romano que, depois da morte do pai, mudou-se com a mãe para a
cidade natal dela: Lydda, actual Lod, Israel. Ali, a mãe educou de forma
cristã o seu filho e quando grande entrou no exército romano. Não
demorou para subir e, antes de cumprir os 30 anos, era tribuno e comes,
sendo destinado à Nicomédia como guarda pessoa do imperador Diocleciano
(284-305).
Em 303, o imperador começou a perseguição aos cristãos. Jorge
confessou que ele também era cristão. Diocleciano ordenou que o
torturassem e, ao não conseguir que renegasse da sua fé, o executaram.
Depois de ser decapitado em frente das muralhas de Nicomédia em 23 de
Abril de 303, o corpo de Jorge foi enviado para Lydda para ser
enterrado.
(23 de Abril de 2015) © Innovative Media Inc.
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