Igreja reage à emergência com todos os seus recursos
Madrid, 29 de Abril de 2015 (Zenit.org) Ivan de Vargas
Desde o sábado passado, o Nepal é um país imerso no desastre
e em luta para recuperar com vida as pessoas ainda presas nos
escombros.
O primeiro-ministro do país, Sushil Koirala, informou que o número
de mortos no terremoto pode passar de dez mil. "Estamos fazendo o
possível para resgatar os sobreviventes. É um desafio e um momento muito
difícil para o Nepal".
A situação é ainda pior nas áreas rurais: estradas destruídas e más condições climatológicas tornam o acesso quase impossível.
O pe. Boniface Tigga, superior regional da Companhia de Jesus no
Nepal, solicitou aos amigos e simpatizantes de todo o mundo que apoiem o
socorro. Os salesianos e as Filhas de Maria Auxiliadora presentes no
país também estão ajudando na emergência. A rede Cáritas Internacional
está enviando ajuda material aos numerosos atingidos pela catástrofe. Um
grupo de religiosos camilianos está indo a Katmandu para prestar
serviços de saúde no Centro Pastoral do Vicariato Apostólico sob a
coordenação do irmão Madhu.
A Igreja católica está presente em 58 dos 75 distritos do Nepal com
programas de segurança alimentar, de promoção humana, social e económica
e de apoio a crianças, mulheres e agricultores.
O governo solicitou da comunidade internacional o envio de barracas,
remédios e outros materiais de emergência, consciente de que a
recuperação é "um grande desafio". A comida, a água e a electricidade
escasseiam em todo o território, piorando a situação e dificultando as
tarefas de resgate. Há contínuas réplicas desde o terremoto principal e
teme-se que novos tremores derrubem as frágeis estruturas que se
mantiveram de pé. "As pessoas estão dormindo à intempérie, com chuva",
lamentou Koirala.
O executivo recebe pedidos de ajuda de todo o país, mas é incapaz de
dar respostas devido aos cortes nas comunicações e à falta de preparação
das equipes de resgate. Vários países já enviaram ao Nepal todo tipo de
ajuda e de recursos para contribuir, mas o colapso dos aeroportos e os
problemas de electricidade complicam a chegada da ajuda às áreas mais
isoladas.
(29 de Abril de 2015) © Innovative Media Inc.
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