Nesta quinta-feira será a cerimónia em Erevan e será presidida pelo patriarca da Igreja arménia
Roma, 22 de Abril de 2015 (Zenit.org)
Foram mais de um milhão os cristãos arménios do Império
Otomano assassinados durante a Primeira Guerra Mundial, a partir de
1915. Agora, 100 anos, aquelas vítimas serão declaradas mártires.
A comemoração do centenário do "Grand Mal" terá uma liturgia que
declara mártires as vítimas. A cerimónia foi realizada nesta
quinta-feira, 23 de Abril, em Erevan, na sede patriarcal Catholicosato
de Echmiadzin, presidida pelo Patriarca Karekin II, da Igreja arménia.
São 38 as igrejas, comunidades eclesiais e organismos ecuménicas que já
garantiram a sua presença.
Também nesta quinta-feira às 19h15 – hora simbólica para recordar o
ano 1915 – todas as Igrejas arménias apostólicas do mundo (excepto
aquelas que se encontram em território turco) tocarão cem vezes os sinos
para recordar o centenário do Genocídio.
Na semana passada, o Santo Padre celebrou na Basílica de São Pedro
uma missa por ocasião do centenário do "Grand Mal" e definiu como
‘genocídio’ a matança de arménios durante a Primeira Guerra Mundial.
Turquia por sua vez reconhece que houve massacres, mas não o enquadra
como genocídio, mas como vítimas de uma guerra. As palavras do Pontífice
incomodaram o governo turco que protestou e tomou as medidas
diplomáticas.
Uma matança dos arménios que ainda hoje está causando polémica. Na
França é proibido por lei negar o genocídio arménio, na Turquia
afirma-lo pode significar entrar numa fria.
(22 de Abril de 2015) © Innovative Media Inc.
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