Em Junho, o papa irá venerá-lo e prestar homenagem a São João Bosco
Roma, 21 de Abril de 2015 (Zenit.org)
A ostensão do Santo Sudário começou neste domingo na cidade
italiana de Turim. Também chamado de Síndone, o sudário é o pano em
Jesus teria sido envolto antes de ser colocado no sepulcro.
Para os crentes, é um símbolo da ressurreição de Cristo; para os não crentes, um mistério que a ciência não consegue explicar.
O arcebispo de Turim, dom Cesare Nosiglia, presidiu a missa com que
foi aberta a exposição da Síndone aos fiéis. A ostensão irá até o dia 24
de Junho.
“O Santo Sudário, que guarda os sinais do sofrimento de Cristo, é
também o anúncio da Ressurreição e, portanto, da esperança que nos diz
que o bem vence o mal”, declarou o arcebispo. Jesus nos ensinou,
prosseguiu dom Nosiglia, uma resposta diferente ao mal: não retribuir
com outros males.
Nosiglia também recordou o drama dos prófugos cristãos lançados ao
mar e o da imigração: é necessário “incentivar o diálogo
inter-religioso, porque os extremistas sempre existiram em todas as
religiões, etnias e Estados que querem impor a sua vontade”.
O papa Francisco viajará a Turim nos dias 21 e 22 de Junho para
venerar a Síndone e prestar tributo a São João Bosco no segundo
centenário do seu nascimento.
Durante a visita à cidade, o Santo Padre celebrará uma missa aberta
ao povo na Piazza Vittorio, com lugar reservado para jovens e doentes, e
almoçará com um grupo de menores detidos no centro Ferrante Aporti.
Francisco visitará ainda o santuário de Nossa Senhora da Consolação e
terá vários encontros na Basílica de Santa Maria Auxiliadora, no
Cotolengo e no Templo Valdense.
Um milhão de pessoas já se inscreveram para ver o tecido de linho com
a imagem de um homem que apresenta os traumas físicos da crucificação:
um homem sobre o qual a ciência ainda não tem uma explicação clara.
A Igreja católica não se pronunciou oficialmente sobre a
autenticidade do sudário, que, há anos, é submetido a exames
científicos. Alguns estudos históricos o datam da época de Cristo;
outros, como o exame com carbono 14, concluíram que a peça é medieval,
feita entre 1260 e 1390. Todos os resultados levantaram objecções. A
imagem é vista com mais clareza em negativo, efeito descoberto pelo
fotógrafo amador Secondo Pia.
Nos 200 anos do nascimento do fundador dos salesianos, o Santo
Sudário está sendo exposto de forma extraordinária. A última vez em que
tinha sido apresentado ao público foi no ano 2010. O acesso ao local da
ostensão é gratuito.
(21 de Abril de 2015) © Innovative Media Inc.
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