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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Santa Rosália

Recebeu esmerada educação e sua beleza atraía a muitos pretendentes, mas seu coração despertou para a vocação religiosa.


Horizonte, 04 de Setembro de 2014 (Zenit.org) Fabiano Farias de Medeiros


Rosália, "a Santuzza" (a santinha) nasceu na cidade de Palermo na Silícia, Itália por volta do 1125. Vinda de uma família muito nobre cujos pais eram Sinibaldo, senhor feudal, e Maria Guiscarda, sobrinha do rei Rogério II, a tradição nos apresenta esta família como descendente de Carlos Magno. Recebeu esmerada educação e sua beleza atraía a muitos pretendentes, mas seu coração despertava para a vocação religiosa. A renovação cristã-católica na época favoreceu ainda mais o despertar vocacional da jovem.

Ao completar quatorze anos, Rosália abandonou a corte e retirou-se para uma caverna na cidade de Quisquina, cerca de 90km do palácio, levando consigo somente um crucifixo. O local ficava próximo de um convento de monges beneditinos que a auxiliaram na formação e orientação espiritual. Algum tempo depois, mudou-se para uma gruta localizada no Monte Pellegrino e próximo ao local existia uma Igreja bizantina. Rosália viveu então, vigorosos e fecundos dias de recolhimento, oração e mortificação e seu testemunho correu toda a região e muitos eram os que vinham visitar Rosália, atraídos pela sua santidade.
Rosália faleceu no dia 04 de Setembro de 1160 recolhida em sua gruta no Monte Pellegrino em Palermo. Após sua morte diversos relatos de milagres por intercessão de Rosália foram descritos, sendo um deles a extinção da peste que dizimava a população da Sicília no século XII. O culto à Rosália era até então reconhecido somente como uma tradição oral até o período em que uma mulher teve uma visão na qual Rosália lhe indicava onde estavam seus restos mortais. No dia 15 de Julho de 1624 as relíquias de Rosália foram encontradas e confirmadas também pela inscrição encontrada no dia 24 de Agosto de 1624 na parede da caverna que dizia: "Eu, Rosália Sinibaldi, filha das rosas do Senhor, pelo amor de meu Senhor Jesus Cristo decidi morar nesta gruta de Quisquínia".

O Papa Urbano VIII incluiu as datas da descoberta das relíquias e da morte de Rosália no Martirológio Romano.

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