Alguns milhares de pessoas em Lisboa e em vários outras cidades do país e muitos milhões pelo mundo fora: a greve estudantil pelo clima foi um êxito em diversos lugares e mobilizou muitos jovens. Em Lisboa, a marcha começou no Largo Camões, desceu a Calçada do Combro em direcção ao Parlamento e, aí, encheu o largo fronteiro. Em todo o mundo, muitos jovens saíram à rua com uma mensagem crítica das opções que têm sido tomadas e um apelo claro: não há um planeta B, a Terra pode morrer se não for invertida rapidamente a marcha para o desastre, são necessárias soluções urgentes para o que se passa.
A jovem Greta Thunberg, 16 anos, a activista sueca que inspirou e tem dinamizado este movimento mundial contra as políticas que levam às alterações climáticas, subscreveu entretanto um manifesto, no qual afirma que os estudantes não tinham outras opões, se não as de chamar a atenção do problema através deste meio. “Este movimento tinha de acontecer, nós não temos escolhas. A maior parte dos grevistas que estão mobilizados ainda não podem votar. Imaginem o que isso significa. Apesar da crise climática, apesar de conhecermos os factos não temos possibilidade de falar sobre as alterações climáticas com aqueles que têm poder de decisão”, diz o texto.
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