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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

São Gregório Magno

Testemunho vigoroso do anúncio e vivência da fé.


Horizonte, 03 de Setembro de 2014 (Zenit.org) Fabiano Farias de Medeiros


“Todo aquele que estuda para chegar à iluminação, à contemplação do sagrado, devia começar perguntando a si mesmo quanto ama. Pois o amor é a força motriz da mente, que o tira do mundo e o inspira para o alto”, assim ensinava Gregório, nascido no ano 540 em Roma. Seus pais, o senador Giordano e sua mãe, Sílvia, eram uma família muito devotada e dedicada à oração. Seu biógrafo, o diácono João, relata que foi um santo educado entre os santos e, assim, foi crescendo o jovem Gregório que chegou a ser prefeito de Roma. Com a morte do pai por volta do 574, resolveu retirar-se na inspiração de consagrar-se totalmente a Deus.

Como era dotado de muitos bens, os usou para fundar seis mosteiros na Silícia e um em Roma que levou o nome de Santo André. O seu palácio na colina do Monte Célio foi transformado em um mosteiro beneditino no qual Gregório consagrou-se e vestiu o hábito. Dedicou-se à vida contemplativa que descrevia assim: "naquele silêncio do coração, enquanto permanecemos vigilantes no interior através da contemplação, estamos como que dormindo para tudo que está no exterior".  No ano 579, o Papa Pelágio II escolheu Gregório para ser seu embaixador e o enviou a Constantinopla para intervir junto ao imperador contra a invasão dos lombardos e a restauração da ordem na Itália. Após seis anos, Gregório retornou à Roma e foi eleito abade do Mosteiro de Santo André.

Após a morte do Papa Pelágio II no ano 590, Gregório foi eleito Papa e desempenhou com extrema caridade, humildade e força o seu pontificado que durou quatorze anos. Enfrentou diversos desafios como os bárbaros, hereges, doenças e outras segmentações. Escreveu diversos livros nos quais expõe uma nova regra de vida para o clero, consolida a liturgia e codificou o canto litúrgico que depois levou o nome de canto gregoriano.

Vitimado por diversas crises de saúde, Gregório faleceu no ano 604 e foi sepultado na basílica de São Pedro. Recebeu o título de “o Magno” e foi reconhecido como Doutor da Igreja.

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