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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Santa Ingrid Elofsdotter

Viveu com solicitude e austeridade seu chamado a vida contemplativa e monástica


Horizonte, 02 de Setembro de 2014 (Zenit.org) Fabiano Farias de Medeiros


Ingrid nasceu em Skänninge na Suécia em meados do século XIII no seio da nobre família dos Elofsdotter. Pouco se sabe sobre sua infância e família, mas é certo que recebeu primorosa educação cristã cultivando profunda piedade e virtudes. Ainda jovem, segundo um costume da época, foi obrigada a contrair matrimónio com um jovem muito rico. Embora fosse contra sua vontade, Ingrid resignou-se e aceitou o casamento sem contudo deixar-se inebriar pelas riquezas que a envolvia. Permaneceu fiel aos seus valores e desempenhou actividades caritativas e piedosas junto aos pobres de sua cidade.

Ainda jovem ficou viúva e doou todos os bens do seu esposo. Juntamente com o holandês Jacob, a senhora Mechtild e algumas empregadas, realizou uma peregrinação à Terra Santa a qual sedimentou o seu amor incondicional a Jesus Cristo. Sua peregrinação saiu da Palestina com destino à Roma, onde teve a oportunidade de uma audiência com o Papa Martinho IV que a autorizou a fundar um mosteiro religioso em sua cidade. Em seguida seguiram para Santiago de Compostela. Ao retornar para a Suécia, a jovem estava convicta de sua missão e do chamado de Deus a uma vida de oração, contemplação e penitência.

Enfrentou diversos desafios e imposições contrárias a sua fundação, mas em 1281, com a orientação do padre dominicano Pedro de Dacia e com a colaboração financeira de seu irmão João Elovson e de outros benfeitores construiu um mosteiro na cidade de Skänninge, adoptando as regras de São Domingo. Ainda sob a autorização do rei Magno Ladulas e do Bispo de Linkoping e do Provincial no dia 15 de Agosto de 1281, fez seus votos perpétuos e foi eleita priora do mosteiro. Viveu juntamente com outras religiosas uma fecunda e austera vida de oração e santidade.

Ingrid faleceu no dia 2 de Setembro de 1282. Suas relíquias foram transladadas em 29 de Julho de 1507 com autorização do Papa Alexandre VI. Antes do processo de canonização de Ingrid terminar o mosteiro e suas relíquias foram destruídas e sua canonização não chegou a uma formalização. Mesmo assim foi inserida no Martirológio Romano.

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