Os seus quatro filhos também se converteram
Os seus quatro filhos também se converteram ao cristianismo e são católicos. Mas tiveram que fugir do Paquistão perante o risco de morte. Hoje são felizes vivendo nas Filipinas.
Actualizado 17 de Junho de 2013
Mauro Pianta / Vatican Insider
Fauzia (suponhamos que assim se chamava) queria abraçar a fé católica. Mas se vives no Paquistão, se és uma mulher que nasceu e cresceu numa família islâmica e te casaste com um homem muçulmano, a coisa torna-se espantosamente complicada.
Quero ser cristã e o conseguirei
Ela, de 42 anos, licenciada com quatro filhos, há alguns anos ficou surpreendida ao conhecer uma mulher ocidental numa loja na cidade de Lahore. Fizeram-se amigas. Essa mulher tinha uma luz particular: contou-lhe o que era o cristianismo. Mas Fauzia ficou surpreendida sobretudo pelo estilo de vida da sua nova amiga.
A tareia do marido...
A partir desse dia começou a bombardeá-la com perguntas. Um dia, a mulher ocidental se foi. Então, Fauzia tomou uma decisão: «Quero ser cristã e o conseguirei». Teve a má ideia de dizê-lo ao seu marido. Sofreu uma tareia.
Cristã? Matamos-te
Segundo fontes locais do Vatican Insider, inclusive os seus familiares se zangaram com ela: «Se te ocorre fazer algo parecido, matamos-te», disseram-lhe.
Há um ano, de surpresa, o seu esposo morreu. Fauzia ficou viúva e com quatro filhos (de 10, 12, 15 e 18 anos). Então, vendo-se mais livre, começou a dialogar com os seus filhos. No final todos juntos decidiram que se converteriam ao cristianismo. Ficava só uma possibilidade: fugir, desaparecer.
Fugir do Paquistão
Tinha chegado o momento de chamar para esse número que a amiga ocidental lhe tinha deixado. A viúva e os seus quatro filhos escapam de noite, como ladrões. Na realidade, o verdadeiro ladrão era um Estado que te proíbe ser livre.
Um país no qual cada ano cerca de 700 mulheres cristãs são sequestradas, violadas e obrigadas a converter-se ao Islão. Agora, Fauzia e os seus filhos vivem nas Filipinas. Tem uma casa, ela trabalha e eles estudam. Uma vida normal. Justamente a que não podem ter os cristãos no Paquistão.
Os seus quatro filhos também se converteram ao cristianismo e são católicos. Mas tiveram que fugir do Paquistão perante o risco de morte. Hoje são felizes vivendo nas Filipinas.
Actualizado 17 de Junho de 2013
Mauro Pianta / Vatican Insider
Fauzia (suponhamos que assim se chamava) queria abraçar a fé católica. Mas se vives no Paquistão, se és uma mulher que nasceu e cresceu numa família islâmica e te casaste com um homem muçulmano, a coisa torna-se espantosamente complicada.
Quero ser cristã e o conseguirei
Ela, de 42 anos, licenciada com quatro filhos, há alguns anos ficou surpreendida ao conhecer uma mulher ocidental numa loja na cidade de Lahore. Fizeram-se amigas. Essa mulher tinha uma luz particular: contou-lhe o que era o cristianismo. Mas Fauzia ficou surpreendida sobretudo pelo estilo de vida da sua nova amiga.
A tareia do marido...
A partir desse dia começou a bombardeá-la com perguntas. Um dia, a mulher ocidental se foi. Então, Fauzia tomou uma decisão: «Quero ser cristã e o conseguirei». Teve a má ideia de dizê-lo ao seu marido. Sofreu uma tareia.
Cristã? Matamos-te
Segundo fontes locais do Vatican Insider, inclusive os seus familiares se zangaram com ela: «Se te ocorre fazer algo parecido, matamos-te», disseram-lhe.
Há um ano, de surpresa, o seu esposo morreu. Fauzia ficou viúva e com quatro filhos (de 10, 12, 15 e 18 anos). Então, vendo-se mais livre, começou a dialogar com os seus filhos. No final todos juntos decidiram que se converteriam ao cristianismo. Ficava só uma possibilidade: fugir, desaparecer.
Fugir do Paquistão
Tinha chegado o momento de chamar para esse número que a amiga ocidental lhe tinha deixado. A viúva e os seus quatro filhos escapam de noite, como ladrões. Na realidade, o verdadeiro ladrão era um Estado que te proíbe ser livre.
Um país no qual cada ano cerca de 700 mulheres cristãs são sequestradas, violadas e obrigadas a converter-se ao Islão. Agora, Fauzia e os seus filhos vivem nas Filipinas. Tem uma casa, ela trabalha e eles estudam. Uma vida normal. Justamente a que não podem ter os cristãos no Paquistão.
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