Servos do Lar da Mãe
Actualizado 31 de Julho de 2013
PortaLuz
Com 24 anos de idade, Brian Alexander Jackson tomou a decisão mais importante da sua vida: ser sacerdote. A sua activa participação na pastoral universitária na Flórida, Estados Unidos e experiência como catequista na Paróquia da Assunção em Jacksonville, motivaram-no a deixar tudo por Cristo.
Sem dúvida nele se cumpre aquilo de que Deus tem especial predilecção pelos mais pecadores. Se, muito pecado trago logo o dom do amor.
De presbiteriano a católico
Baptizaram-no na Igreja Presbiteriana. Mas a graça decidiu relacioná-lo desde pequeno com a fé católica. “Os meus pais divorciaram-se antes que eu caminhasse, mas a minha mãe, pela graça de Deus, conheceu um homem, meu segundo pai, ele era católico”.
A confissão: Um lampejo do seu desejo cristão
No ano 2002, durante um acampamento de Verão em Cherry Lake, sendo apenas um púbere, foi consciente de que Deus o amava. “Pela primeira vez na minha vida a confissão era algo mais que falar com o sacerdote, senti o arrependimento e a paz pelo perdão dos meus pecados”.
Mas logo esqueci aquele presente e começou a adolescência “abraçando os prazeres do mundo, a popularidade, as raparigas, drogas, bebida e tudo o que pudesse cair nas minhas mãos para encher o buraco que não me dava conta que só podia encher-se com Deus”.
Borracho de quinta-feira a sábado
Aquela saciedade que nenhum apego hedonista satisfazia continuou logo enquanto realizava os estudos de Psicologia na Universidade Flórida Norte. Necessitava mais e aumentou a ingestão de álcool vivendo absolutamente “bêbado de quinta-feira a sábado”.
Finalmente suspenderam-no na universidade, e tiraram-lhe a bolsa, contraiu dívidas. “A solução que optei – assinala - foi começar a vender drogas”.
Uma visão na janela do carro
Esta encruzilhada que tinha perturbado a sua alma e a sua vida mudaria drasticamente durante uma saída com amigos, três dias antes do ano novo. Brian ainda recorda aquele extraordinário momento: “Na janela do carro pude ver uma visão de mim mesmo, na obscuridade. O único visível eram os rasgos do meu rostro e uma mão esticada até uma nuvem branca, e outra mão saindo dela até abaixo. Mas as duas mãos não se encontravam! Deus falou-me claro nesse momento e escutei… «ficas fora da graça de Deus». Soube ali mesmo que se continuasse vivendo como o fazia, arderia no inferno por toda a eternidade.”
Jesus crucificado como fundo de ecrã
Horrorizado, Brian não comentou com ninguém aquela visão. Regressou a casa e passado o primeiro de Janeiro, viveu uma nova sacudidela de consciência, que – segundo disse - “obrigou-me a por Jesus crucificado como fundo de ecrã do meu computador portátil”.
Experiência de graça
Estes factos transformaram-no e nos dias seguintes chorou amargamente pelos seus pecados. “Estavam todos na minha mente, mas pude afundar-me no vasto oceano da misericórdia de Deus. Experimentei a graça e a dor ao mesmo tempo. Chorei pela minha família, e pelo que eu sabia que estava produzindo com o meu pobre exemplo”.
Tal como São Paulo, mas no lugar errado
Com o tempo, a felicidade de Brian foi vista como uma “loucura” por algumas pessoas do seu círculo de amizades.
Sentiu-se “chamado” a proclamar o Evangelho na cidade, mas a sua falta de cultura – disse – levou-o a vincular-se com a igreja protestante. “Não tinha momento no qual pudesse estar sem o Espirito Santo. A cúpula deste espírito evangélico chegou sete dias depois da minha conversão, quando quase me prenderam por ir pregando num autocarro escolar. Naquele estado de euforia e sem uma sólida formação fui arrastado pela Igreja Cristã Evangélica. Rebaptizei-me com eles deixando de lado a minha vida católica”.
As diferenças da fé católica e protestante tornavam-se palpáveis no lar de Brian. Não obstante, a sua irmã mais nova, Emily, tinha-lhe preparado um peculiar convite, que trouxe à luz o verdadeiro sentido religioso do jovem. “A minha irmã de catorze anos, junto com quem é hoje o meu líder de estudo da Bíblia Católica, Keegan, convenceram-me para rezar sobre a minha situação. Assim assistia aos cultos evangélicos, mas também à Missa todos os domingos”.
“Vê qual sentes que é a tua casa”
Brian não esquece a sua segunda conversão. Às suas mãos chegou um livro do estadunidense Peter Kreft, um dos escritores católicos mais destacados do último tempo. Foi o texto “Jesus Shock” - que expõe em profundidade o milagre de Cristo através da Eucaristia - o que guiou e deu argumentos ao rapaz ao ponto que enfrentou o pastor evangélico do seu culto.
“Se não experimentas que esta é a Igreja para ti – disse-me, recorda Brian -, então vê qual sentes que é a tua casa”.
Deixou então falar o coração e hoje cursa o terceiro ano de seminário nos Servos do Lar da Mãe, nos Estados Unidos. “Agora a minha fé me consome e ponho a Cristo e a sua bela Igreja por cima de tudo. Devo todas estas coisas ao Espírito Santo, e às graças derramadas em mim, através da nossa mãe, cujas orações constantes me ajudaram a voltar a casa”.
Brian Alexander Jackson |
PortaLuz
Com 24 anos de idade, Brian Alexander Jackson tomou a decisão mais importante da sua vida: ser sacerdote. A sua activa participação na pastoral universitária na Flórida, Estados Unidos e experiência como catequista na Paróquia da Assunção em Jacksonville, motivaram-no a deixar tudo por Cristo.
Sem dúvida nele se cumpre aquilo de que Deus tem especial predilecção pelos mais pecadores. Se, muito pecado trago logo o dom do amor.
De presbiteriano a católico
Baptizaram-no na Igreja Presbiteriana. Mas a graça decidiu relacioná-lo desde pequeno com a fé católica. “Os meus pais divorciaram-se antes que eu caminhasse, mas a minha mãe, pela graça de Deus, conheceu um homem, meu segundo pai, ele era católico”.
A confissão: Um lampejo do seu desejo cristão
No ano 2002, durante um acampamento de Verão em Cherry Lake, sendo apenas um púbere, foi consciente de que Deus o amava. “Pela primeira vez na minha vida a confissão era algo mais que falar com o sacerdote, senti o arrependimento e a paz pelo perdão dos meus pecados”.
Mas logo esqueci aquele presente e começou a adolescência “abraçando os prazeres do mundo, a popularidade, as raparigas, drogas, bebida e tudo o que pudesse cair nas minhas mãos para encher o buraco que não me dava conta que só podia encher-se com Deus”.
Borracho de quinta-feira a sábado
Aquela saciedade que nenhum apego hedonista satisfazia continuou logo enquanto realizava os estudos de Psicologia na Universidade Flórida Norte. Necessitava mais e aumentou a ingestão de álcool vivendo absolutamente “bêbado de quinta-feira a sábado”.
Finalmente suspenderam-no na universidade, e tiraram-lhe a bolsa, contraiu dívidas. “A solução que optei – assinala - foi começar a vender drogas”.
Uma visão na janela do carro
Esta encruzilhada que tinha perturbado a sua alma e a sua vida mudaria drasticamente durante uma saída com amigos, três dias antes do ano novo. Brian ainda recorda aquele extraordinário momento: “Na janela do carro pude ver uma visão de mim mesmo, na obscuridade. O único visível eram os rasgos do meu rostro e uma mão esticada até uma nuvem branca, e outra mão saindo dela até abaixo. Mas as duas mãos não se encontravam! Deus falou-me claro nesse momento e escutei… «ficas fora da graça de Deus». Soube ali mesmo que se continuasse vivendo como o fazia, arderia no inferno por toda a eternidade.”
Jesus crucificado como fundo de ecrã
Horrorizado, Brian não comentou com ninguém aquela visão. Regressou a casa e passado o primeiro de Janeiro, viveu uma nova sacudidela de consciência, que – segundo disse - “obrigou-me a por Jesus crucificado como fundo de ecrã do meu computador portátil”.
Experiência de graça
Estes factos transformaram-no e nos dias seguintes chorou amargamente pelos seus pecados. “Estavam todos na minha mente, mas pude afundar-me no vasto oceano da misericórdia de Deus. Experimentei a graça e a dor ao mesmo tempo. Chorei pela minha família, e pelo que eu sabia que estava produzindo com o meu pobre exemplo”.
Tal como São Paulo, mas no lugar errado
Com o tempo, a felicidade de Brian foi vista como uma “loucura” por algumas pessoas do seu círculo de amizades.
Sentiu-se “chamado” a proclamar o Evangelho na cidade, mas a sua falta de cultura – disse – levou-o a vincular-se com a igreja protestante. “Não tinha momento no qual pudesse estar sem o Espirito Santo. A cúpula deste espírito evangélico chegou sete dias depois da minha conversão, quando quase me prenderam por ir pregando num autocarro escolar. Naquele estado de euforia e sem uma sólida formação fui arrastado pela Igreja Cristã Evangélica. Rebaptizei-me com eles deixando de lado a minha vida católica”.
As diferenças da fé católica e protestante tornavam-se palpáveis no lar de Brian. Não obstante, a sua irmã mais nova, Emily, tinha-lhe preparado um peculiar convite, que trouxe à luz o verdadeiro sentido religioso do jovem. “A minha irmã de catorze anos, junto com quem é hoje o meu líder de estudo da Bíblia Católica, Keegan, convenceram-me para rezar sobre a minha situação. Assim assistia aos cultos evangélicos, mas também à Missa todos os domingos”.
“Vê qual sentes que é a tua casa”
Brian não esquece a sua segunda conversão. Às suas mãos chegou um livro do estadunidense Peter Kreft, um dos escritores católicos mais destacados do último tempo. Foi o texto “Jesus Shock” - que expõe em profundidade o milagre de Cristo através da Eucaristia - o que guiou e deu argumentos ao rapaz ao ponto que enfrentou o pastor evangélico do seu culto.
“Se não experimentas que esta é a Igreja para ti – disse-me, recorda Brian -, então vê qual sentes que é a tua casa”.
Deixou então falar o coração e hoje cursa o terceiro ano de seminário nos Servos do Lar da Mãe, nos Estados Unidos. “Agora a minha fé me consome e ponho a Cristo e a sua bela Igreja por cima de tudo. Devo todas estas coisas ao Espírito Santo, e às graças derramadas em mim, através da nossa mãe, cujas orações constantes me ajudaram a voltar a casa”.
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