A razão, o sentimento e a experiência
Actualizado 9 de Julho de 2013
ReL
A associação Direito a Viver difundiu "oito razões pelas quais uma violação não justifica abortar nenhuma criança", por causa de um caso de violação com resultado de gravidez no Chile, um país sem aborto desde 1983 e com a melhor saúde maternal de todo o continente americano (com a excepção do Canadá).
A violação não justifica o aborto: 8 razões
1 - O aborto, seja qual seja a circunstância da mãe, supõe acabar com a vida de um ser humano.
2 - A violação é uma atrocidade e um delito que deve perseguir-se. Mas o embrião não é culpado do que sucedeu à sua mãe, nem de que o seu pai seja um criminoso.
3 - O culpado da violação não é o embrião, mas querem convertê-lo na principal vítima.
4 - Se não contemplamos a pena de morte, nem sequer para o violador, porque alguns a defendem para o filho?
5 - A mãe não tem porque ficar com o filho. A adopção é una resposta mais humana.
6 - O aborto não soluciona, nem cura, nem faz desaparecer o ocorrido. Ao trauma da violação soma-se o do aborto.
7 - A história pessoal do embrião ou as suas características familiares não lhe subtraem carácter humano.
8 - A qualidade humana do embrião, e por tanto a sua dignidade e protecção, não depende do que sucedeu entre os seus progenitores.
Além disso, abundam os testemunhos de mulheres que amaram os seus filhos depois da violação... E de pessoas que agradecem não ter sido abortadas apesar de serem concebidas numa violação.
Engendrada em incesto: adoptada que adoptou
Kristi Hofferber, por exemplo, descobriu que foi engendrada em incesto: o seu avô/pai violou a sua mãe. E o que disse Kristi é: "Por favor, não mateis, abortando-os, a crianças como eu".
"Agradeço-lhe muito há minha mãe biológica ter-me protegido e dado em adopção. Cheguei a uma família maravilhosa que me acolheu com os braços abertos e me deu o amor e o cuidado que necessitava". Kristi hoje ajuda a muitas mulheres, está casada com um adoptado e adoptaram eles mesmos outro menino.
A sua filha hoje a enche de felicidade
Também a colombiana Verónica Cardona ficou grávida aos 16 anos de idade depois detrás de ser violada pelo seu próprio pai. Defendeu a vida do bebé e, cinco anos depois de viver este drama, exorta às mulheres que passam por casos similares a que “não tenham medo de dizer sim à vida, não tenham medo de dizer sim ao amor!”.
“Eu não tinha o direito de arrancar a vida a ninguém, e menos a uma pessoazinha indefesa, uma pessoazinha que não me tinha feito nada a mim”, assinala. Hoje vive feliz com a sua filha de 5 anos e foi capaz de perdoar a todos os que a magoaram.
"Podes tirar algo bom: eu sou esse algo"
Outro caso é o de Ken, um norte-americano que disse às mães: "A violação é espantosa, mas o que quero dizer às mulheres que nos estejam escutando é o seguinte: pode acontecer-te isso tão terrível que fizeram contigo e tirar algo bom disso. Esse algo sou eu".
Ken conta que a sua mãe "quando ela tinha 15 anos, golpearam-na com um taco de basebol e a violaram. Então foi a uma instituição católica de caridade e teve-me a mim, tomou a valente decisão de conservar-me... De deixar-me viver. Logo fui adoptado. Levo quinze anos casado, tenho três filhos... E quis falar em nome dos que não tem voz".
"Estou cansado de que as pessoas tratem essas crianças como se não fossem nada. E podem nascer, podem crescer, podem chegar a ter uma vida extraordinária", conclui Ken.
Mãe drogada e violada em grupo
Alfar Antonio Vélez conta como a sua mãe, aos 27 anos, foi drogada e violada por um grupo de companheiros de trabalho bêbados na Colômbia. Mas era uma mulher de fé, teve o menino, educou-o... E hoje, para grande orgulho e alegria dela, Alfar é sacerdote missionário na Argentina.
"Ela dizia que, apesar das tão terríveis circunstâncias, levava no seu seio o milagre de uma nova vida, uma vida que Deus lhe tinha dado e que, pelas suas convicções, não podia abortar. E que se Deus a lhe tinha dado devia encontrar-lhe o sentido. Para ela o mais duro era não poder mostrar-me um pai que me amasse, que me ensinasse a caminhar, mas o ultrapassava sentindo que eu a enchia totalmente. E que, mais tarde ou mais cedo, seria o seu bastão. De facto, os três anos que viveu comigo a raiz de uma longa doença até à sua morte, em 2009, foram para ela os anos mais belos da sua vida", recorda o seu filho, que ajuda muitas pessoas.
Um vizinho dedicado em acolher
Em 2011 na Argentina conheceu-se a história da filha de Hilda, que foi violada por um parente que se aproveitou da sua deficiência psíquica. Ficou grávida. Mas o vizinho desta família, pobre mas generoso, se dedicou-se a ajudá-los e desenvolveu uma grande ternura pelo bebé: engendrado na violência, mas nascido rodeado de amor.
Uma ocasião dura e injusta, mas que pode dar vida e luz |
ReL
A associação Direito a Viver difundiu "oito razões pelas quais uma violação não justifica abortar nenhuma criança", por causa de um caso de violação com resultado de gravidez no Chile, um país sem aborto desde 1983 e com a melhor saúde maternal de todo o continente americano (com a excepção do Canadá).
A violação não justifica o aborto: 8 razões
1 - O aborto, seja qual seja a circunstância da mãe, supõe acabar com a vida de um ser humano.
2 - A violação é uma atrocidade e um delito que deve perseguir-se. Mas o embrião não é culpado do que sucedeu à sua mãe, nem de que o seu pai seja um criminoso.
3 - O culpado da violação não é o embrião, mas querem convertê-lo na principal vítima.
4 - Se não contemplamos a pena de morte, nem sequer para o violador, porque alguns a defendem para o filho?
5 - A mãe não tem porque ficar com o filho. A adopção é una resposta mais humana.
6 - O aborto não soluciona, nem cura, nem faz desaparecer o ocorrido. Ao trauma da violação soma-se o do aborto.
7 - A história pessoal do embrião ou as suas características familiares não lhe subtraem carácter humano.
8 - A qualidade humana do embrião, e por tanto a sua dignidade e protecção, não depende do que sucedeu entre os seus progenitores.
Além disso, abundam os testemunhos de mulheres que amaram os seus filhos depois da violação... E de pessoas que agradecem não ter sido abortadas apesar de serem concebidas numa violação.
Engendrada em incesto: adoptada que adoptou
Kristi Hofferber, por exemplo, descobriu que foi engendrada em incesto: o seu avô/pai violou a sua mãe. E o que disse Kristi é: "Por favor, não mateis, abortando-os, a crianças como eu".
"Agradeço-lhe muito há minha mãe biológica ter-me protegido e dado em adopção. Cheguei a uma família maravilhosa que me acolheu com os braços abertos e me deu o amor e o cuidado que necessitava". Kristi hoje ajuda a muitas mulheres, está casada com um adoptado e adoptaram eles mesmos outro menino.
A sua filha hoje a enche de felicidade
Também a colombiana Verónica Cardona ficou grávida aos 16 anos de idade depois detrás de ser violada pelo seu próprio pai. Defendeu a vida do bebé e, cinco anos depois de viver este drama, exorta às mulheres que passam por casos similares a que “não tenham medo de dizer sim à vida, não tenham medo de dizer sim ao amor!”.
“Eu não tinha o direito de arrancar a vida a ninguém, e menos a uma pessoazinha indefesa, uma pessoazinha que não me tinha feito nada a mim”, assinala. Hoje vive feliz com a sua filha de 5 anos e foi capaz de perdoar a todos os que a magoaram.
"Podes tirar algo bom: eu sou esse algo"
Outro caso é o de Ken, um norte-americano que disse às mães: "A violação é espantosa, mas o que quero dizer às mulheres que nos estejam escutando é o seguinte: pode acontecer-te isso tão terrível que fizeram contigo e tirar algo bom disso. Esse algo sou eu".
Ken conta que a sua mãe "quando ela tinha 15 anos, golpearam-na com um taco de basebol e a violaram. Então foi a uma instituição católica de caridade e teve-me a mim, tomou a valente decisão de conservar-me... De deixar-me viver. Logo fui adoptado. Levo quinze anos casado, tenho três filhos... E quis falar em nome dos que não tem voz".
"Estou cansado de que as pessoas tratem essas crianças como se não fossem nada. E podem nascer, podem crescer, podem chegar a ter uma vida extraordinária", conclui Ken.
Mãe drogada e violada em grupo
Alfar Antonio Vélez conta como a sua mãe, aos 27 anos, foi drogada e violada por um grupo de companheiros de trabalho bêbados na Colômbia. Mas era uma mulher de fé, teve o menino, educou-o... E hoje, para grande orgulho e alegria dela, Alfar é sacerdote missionário na Argentina.
"Ela dizia que, apesar das tão terríveis circunstâncias, levava no seu seio o milagre de uma nova vida, uma vida que Deus lhe tinha dado e que, pelas suas convicções, não podia abortar. E que se Deus a lhe tinha dado devia encontrar-lhe o sentido. Para ela o mais duro era não poder mostrar-me um pai que me amasse, que me ensinasse a caminhar, mas o ultrapassava sentindo que eu a enchia totalmente. E que, mais tarde ou mais cedo, seria o seu bastão. De facto, os três anos que viveu comigo a raiz de uma longa doença até à sua morte, em 2009, foram para ela os anos mais belos da sua vida", recorda o seu filho, que ajuda muitas pessoas.
Um vizinho dedicado em acolher
Em 2011 na Argentina conheceu-se a história da filha de Hilda, que foi violada por um parente que se aproveitou da sua deficiência psíquica. Ficou grávida. Mas o vizinho desta família, pobre mas generoso, se dedicou-se a ajudá-los e desenvolveu uma grande ternura pelo bebé: engendrado na violência, mas nascido rodeado de amor.
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