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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Putin conta num documentário sobre a perseguição soviética que a sua mãe o baptizou às escondidas

Actualizado 23 de Julho de 2013

ReL

Putin se deixa ver muito em actos
eclesiais, benzendo-se e pondo velas
O presidente russo, Vladímir Putin, confessou num documentário de televisão que foi baptizado às escondidas do seu pai, um membro do Partido Comunista da União Soviética (PCUS).

"A minha mãe baptizou-me às escondidas do meu pai que era membro do Partido Comunista. Ele não era nenhum funcionário, trabalhava na fábrica, mas era um activista de base do partido na organização da fábrica", reconheceu Putin, citado pelas agências locais.

Putin, um crente confesso, acrescentou: "Assim que, isso (o baptismo) me comoveu a mim, pessoalmente, e à nossa família".

Segundo a imprensa local, o líder russo foi baptizado na catedral da Santa Transfiguração de São Petersburgo (então Leningrado) onde nasceu em 1952, um ano antes da morte do dirigente soviético, Iosif Stalin.

Ao crescer, o jovem Putin começou a sua carreira como agente do KGB na República Democrática Alemã, a Alemanha comunista (como assinalam os seus inimigos, dedicava-se a "espiar os nossos aliados").

O chefe do Kremlin recordou as circunstâncias do seu baptismo no documentário "O segundo baptismo da Rússia", que foi transmitido pela televisão pública russa esta segunda-feira 22 de Julho, explicando a perseguição contra os crentes durante a era soviética.

Putin ordenou a devolução à Igreja Ortodoxa de muitas das propriedades confiscadas pelas autoridades soviéticas.

Em Janeiro de 2012 Putin recebeu a bênção do ícone da Virgem de Tíjvin, na região de Leningrado, tal como que todos os czares desde Ivã o Terrível (1530-84), com a excepção do último, Nicolás II, que foi fuzilado pelos bolcheviques em 1918.


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