Fiéis polacos testemunham a importância deste símbolo religioso que João Paulo II usou durante mais de 50 anos
Roma, 16 de Julho de 2013
A memória de Nossa Senhora do Carmo, que a Igreja celebra
hoje, 16 de Julho, é uma boa oportunidade para relembrarmos a
importância do escapulário carmelita, sinal religioso muito importante
na Polónia, a ponto de o beato João Paulo II tê-lo usado durante mais de
50 anos.
Para destacar a importância do escapulário na terra natal de Karol
Wojtyla, Zenit reuniu alguns depoimentos de cristãos polacos.
"O escapulário é um sinal da minha fé", afirma Julia Zyla. "Quando os
outros vêem o meu escapulário carmelita, eles sabem que eu sou católica
e que eu participo activamente da vida da Igreja. Com ele eu quero
mostrar para as pessoas a minha devoção a Nossa Senhora. E eu acho que
esta é a melhor forma de evangelização".
Para Bernard Kociołek, que usa o escapulário desde criança, "é um
sinal de que Maria cuida de mim, de que ela está sempre comigo e que ela
é minha mãe. É também um sinal de fé em Deus, que nos momentos difíceis
me ajuda a seguir em frente". A jovem Beata Kociołek também afirma que
"ganhar o escapulário, para mim e para a minha família, foi uma espécie
de estrada para o céu. Graças a ele, eu descobri que a Divina
Providência nos abraça sempre".
O escapulário é muito importante para mim", declara Piotr Ostalski.
"Com ele eu me sinto melhor e mais seguro, porque ele foi para mim, e
continua sendo, uma grande ajuda em várias situações difíceis. Comecei a
usar recentemente, em Outubro do ano passado, porque eu queria que
todos soubessem que eu sou uma pessoa que acredita em Deus e que reza.
Eu acho que, com a nossa atitude, nós podemos mostrar aos outros que
podemos ser felizes com Deus e viver uma vida cheia de alegria".
O jovem Kasper Urbaniak concorda: "Quando eu uso um escapulário, eu
sei que Maria está sempre comigo, e, principalmente nas horas de
sofrimento, me sinto muito melhor. Quando acontece de fazer alguma coisa
errada, eu me sento no meu quarto, paro para rezar e sinto que Maria
está bem perto de mim. Eu não tenho vergonha de usar o escapulário. Eu
quero mostrar para os outros que um cara não precisa falar palavrão nem
viver para o futebol, mas que ele pode ficar sempre com Cristo e não
esconder a sua fé".
Para Mateusz Wolniewicz, "o escapulário é uma forma de reforçar a fé
para ficar mais perto de Jesus e de Maria. Com o escapulário carmelita,
eu sinto uma protecção especial. É uma grande ajuda para mim: a força
extra e a motivação para lutar contra as dificuldades de cada dia".
É tocante, também, o testemunho da irmã Maria Goretti Wrobel, CR, que
contou a Zenit: "O escapulário carmelita, para mim, é um sinal de uma
vida nova sob o manto de Maria, a Mãe de Deus, que salvou a minha fé.
Seis anos atrás, durante a minha formação, eu estava passando por uma
profunda crise vocacional e queria sair da congregação. Eu não via
nenhuma luz no meu caminho. Em Junho, eu tinha certeza de que queria ir
embora. Mas Jesus não desistiu de mim, e, através de um confessor, Ele
me incentivou a rezar para Maria. Em Agosto, na novena da festa de Nossa
Senhora de Czestochowa, eu decidi confiar a minha vida a Maria e, como
sinal disso, comecei a usar o escapulário. Hoje eu sei que estou firme",
conclui ela, "e ainda estou descobrindo a beleza da minha vocação, com
uma enorme gratidão a Deus por me permitir conhecer aquele confessor e,
especialmente, por ter me dado a graça de reconhecer Maria como a minha
mãe pessoal".
in
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