Um Natal com a dor de quem não tem voz

Um bom dia para si e Santo Natal, nesta Primeira Oitava. O Papa Francisco voltou este sábado à varanda central de São Pedro para a sua mensagem à cidade e ao mundo, na qual deixou uma forte advertência contra a indiferença crescente face às tragédias que atingem milhões de pessoas, numa intervenção que recordou conflitos e crises humanas nos vários continentes. Foi um Natal ligado à dor de quem não tem voz, “o grito de dor e desespero de tantos irmãos e irmãs nossos”. A nossa página vai continuar a publicar as várias intervenções dos bispos diocesanos neste Natal e outras reportagens que preparamos para si. Pelas 17h30, na RTP2, o 70x7 leva-o numa viagem ao presépio de Priscos, na Arquidiocese de Braga, este ano com uma edição dedicara às crianças desaparecidas. No domingo dentro da Oitava do Natal celebramos a festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José. O tema está em destaque na emissão desta manhã (06h00) do Programa ECCLESIA, na Antena 1 da rádio pública. Despeço-me com uma nota da minha terra: as celebrações do Natal no arquipélago da Madeira prolongam-se hoje com a Primeira Oitava, vivida há séculos como um dia santo – sem trabalho, com Missa e tempo para estar com os outros, provar o licor, comer a broa, ver a “Lapinha”. A Festa não cabe num só dia. 26 de dezembro é também o dia dedicado a Santo Estêvão, primeiro mártir do Cristianismo, e de recordar todos os que, ainda hoje, são perseguidos por causa da sua fé. Despeço-me com votos de boas notícias, sempre, Octávio Carmo

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