O Presidente da República disse que falar das migrações é
falar do “futuro comum” e Portugal “muito deve a todos os que chegam e ajudam
a construir uma sociedade mais jovem, diversa e com mais futuro”. “Este dia 18 de
dezembro recorda-nos que existe uma única humanidade da qual todos fazemos
parte, uma realidade que parece ficar esquecida perante os obstáculos
colocados àqueles que são obrigados a abandonar os países de origem”, afirmou
Marcelo Rebelo de Sousa, numa mensagem em vídeo, divulgada no encontro do
Fórum das Organizações Católicas para a Imigração e Asilo (FORCIM) que
assinalou o Dia Internacional dos Migrantes. A Cáritas Europa pede
aos decisores políticos que encontrem “mecanismos” que permitam a mobilidade
humana e que “os migrantes possam ter um acolhimento digno e não serem vistos
como uma ameaça ou armas políticas”. “As pessoas em
movimento são seres humanos que cruzam fronteiras por diversos motivos –
proteção, trabalhar, estudar, reunir-se com familiares, entre outros. Devem
ser tratados com dignidade e não com desprezo. São necessários caminhos
regulares e seguros para a Europa, em vez de violência e muros cada vez mais
altos”. Por ocasião do Dia
Internacional dos Migrantes, a Cáritas Europa lembra o “momento desafiante”
que o continente atravessa, “onde as políticas de medo e rejeição dominam e
frequentemente matam”. O Papa Francisco disse
às crianças da Ação Católica para não terem medo de se aproximar de Jesus e
disse que o estilo que marca Jesus se descreve nas palavras “proximidade,
compaixão e ternura”. A partir do exemplo
de uma criana que brincava à sua frente, o Papa referiu a sua liberdade,
“iniciativa e coragem” para procurar “coisas desconhecidas”, pedindo às
crianças para avançarem “com ousadia”. Deixo-lhe ainda as
palavras do bispo de Beja a condenar a agressão
de elementos da GNR a imigrantes que se encontravam a trabalhar na zona de
Odemira, afirmando ainda que situações como estas não definem o povo
português. “Lamento que tenha
acontecido mas o povo sabe distinguir as coisas. Sempre andamos pelo mundo e
fomos acolhidos. Todos sabemos que o povo português, no seu todo, não é
racista. Somos um dos povos onde o encontro de gerações se tem dado e está
agora a acontecer com os povos. É um encontro novo”. Neste domingo há mais
para ler, ver e ouvir no portal de notícias da Agência
Ecclesia. Encontramo-nos lá? Tenha um excelente
domingo e deixo-lhe votos de um Feliz natal! |
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