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domingo, 19 de dezembro de 2021

Para que todos tenham lugar

O Presidente da República disse que falar das migrações é falar do “futuro comum” e Portugal “muito deve a todos os que chegam e ajudam a construir uma sociedade mais jovem, diversa e com mais futuro”.

“Este dia 18 de dezembro recorda-nos que existe uma única humanidade da qual todos fazemos parte, uma realidade que parece ficar esquecida perante os obstáculos colocados àqueles que são obrigados a abandonar os países de origem”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, numa mensagem em vídeo, divulgada no encontro do Fórum das Organizações Católicas para a Imigração e Asilo (FORCIM) que assinalou o Dia Internacional dos Migrantes.

A Cáritas Europa pede aos decisores políticos que encontrem “mecanismos” que permitam a mobilidade humana e que “os migrantes possam ter um acolhimento digno e não serem vistos como uma ameaça ou armas políticas”.

“As pessoas em movimento são seres humanos que cruzam fronteiras por diversos motivos – proteção, trabalhar, estudar, reunir-se com familiares, entre outros. Devem ser tratados com dignidade e não com desprezo. São necessários caminhos regulares e seguros para a Europa, em vez de violência e muros cada vez mais altos”.

Por ocasião do Dia Internacional dos Migrantes, a Cáritas Europa lembra o “momento desafiante” que o continente atravessa, “onde as políticas de medo e rejeição dominam e frequentemente matam”.

O Papa Francisco disse às crianças da Ação Católica para não terem medo de se aproximar de Jesus e disse que o estilo que marca Jesus se descreve nas palavras “proximidade, compaixão e ternura”.

A partir do exemplo de uma criana que brincava à sua frente, o Papa referiu a sua liberdade, “iniciativa e coragem” para procurar “coisas desconhecidas”, pedindo às crianças para avançarem “com ousadia”.

Deixo-lhe ainda as palavras do bispo de Beja a condenar a agressão de elementos da GNR a imigrantes que se encontravam a trabalhar na zona de Odemira, afirmando ainda que situações como estas não definem o povo português.

“Lamento que tenha acontecido mas o povo sabe distinguir as coisas. Sempre andamos pelo mundo e fomos acolhidos. Todos sabemos que o povo português, no seu todo, não é racista. Somos um dos povos onde o encontro de gerações se tem dado e está agora a acontecer com os povos. É um encontro novo”.

Neste domingo há mais para ler, ver e ouvir no portal de notícias da Agência Ecclesia.

Encontramo-nos lá?

Tenha um excelente domingo e deixo-lhe votos de um Feliz natal!

Lígia Silveira

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



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