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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

A Coreia beatificará 124 mártires em 15 de Agosto… E talvez o Papa esteja lá presidindo à cerimónia

Actualizado 10 de Fevereiro de 2014

AsiaNews / ReL 

O arcebispo de Seul e umas
paroquianas - a Igreja coreana
tem motivos para estar alegre
O Servo de Deus Pablo Yun Ji-chung, leigo, e 123 companheiros, foram assassinados em ódio à fé na Coreia, entre 1791 e 1888. Este fim-de-semana aprovou-se o decreto sobre os seus martírios.

A cerimónia de beatificação será em 15 de Agosto e parece quase certo que o Papa Francisco estará lá, na Coreia do Sul, para a Jornada Asiática dos Jovens, em 13 de Agosto, cujo lema é "Jovens da Ásia, despertai A glória dos mártires resplandece sobre vós".

A Igreja coreana esperava desde há tempo esta beatificação, cujo processo se iniciou quando João Paulo II proclamou estes mártires Servos de Deus em 2003.

O mesmo Papa polaco tinha canonizado na sua primeira visita à Coreia, em 1984, o sacerdote Andrés Kim e outros 102 mártires. 

Ícone de Yun Ji-Chung e seus companheiros de martírio na Coreia,
com os instrumentos usados nos seus suplícios
Os dez mil mártires da Coreia
A epopeia dos mártires coreanos (de 1785 a 1882 foram assassinados mais de 10.000 católicos, dos quais só 10 eram estrangeiros) é uma fonte de inspiração e de renovação para a Igreja da Coreia que dedica o mês de Setembro ao culto e à peregrinação aos lugares do martírio.

Em Julho passado muitos coreanos realizaram uma "maratona de rosários", para pedir a Deus a canonização de Pablo Yun e dos seus companheiros.

A Igreja católica da Coreia é das mais dinâmicas do mundo, com um enorme crescimento especialmente à base de conversões de adultos, com umas cifras que não se vêem em nenhum outro lugar do mundo.

Leia também em ReL: Como consegue a igreja da Coreia mais de 100.000 baptismos de adultos por ano?

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