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sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Trabalhar pela normalidade

Um workshop de cozinha e a celebração do sacramento do Crisma numa paróquia são destaques que hoje lhe trago, no rescaldo da celebração do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.

Atividades normais, diríamos, mas que importa conjugar cada vez mais no plural, e evidenciar não apenas em dias de destaque noticioso.

António Bartolomeu, psicólogo, que acompanha a Associação Novamente, realça, a partir da experiência do workshop, que o projeto “não é só para eles” mas também “os expõe à sociedade” que vai percebendo “apesar dos deficits que possam existir conseguem demonstrar que são pessoas completamente capazes”.

Eis algo a recordar e a estimular. O seu exemplo é também recordado pelo padre Paulo Malícia, pároco onde duas jovens receberam o sacramento do Crisma, que fala em “testemunho” para toda uma comunidade.

“Pelo testemunho que dão, pela seriedade com que estão, pelo esforço extra que fazem para estar nas preparações mas, acima de tudo, pelo rosto que se vê que é entrega ao Senhor e à comunidade, uma alegria contrastante no que se vê nos outros, verdadeiramente cristã, são um exemplo grande e muito, muito importante”, refere o padre Paulo Malícia.

Neste dia chega-nos também o apelo da Comissão Nacional Justiça e Paz, em favor da população de Cabo Delgado, em Moçambique, pedindo o apoio dos portugueses e dos organismos internacionais.

“O nosso apelo dirige-se aos governos de Moçambique e de Portugal, à União Europeia e às Nações Unidas: que se encontrem as formas mais adequadas de defesa das populações vítimas destes ataques”, refere o organismo laical, em texto enviado à Agência ECCLESIA.

O organismo laical da Igreja católica convida a população portuguesa a enviar “urgente ajuda humanitária em favor dessas populações”, na medida das suas possibilidades, recordando, a este respeito, as campanhas organizadas pela Cáritas Portuguesa e pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre.

Aproximando-nos do Dia Internacional do Voluntariado, a Ecclesia conversou com Susana Queiroga, vice-presidente da Confederação Portuguesa de Voluntariado, que falou de “muitas retrações”, neste setor, com as limitações impostas pela crise sanitária.

“Mesmo em tempo de pandemia é possível fazer algum apoio”, acompanhando pessoas por telefone, que possam “estar em isolamento”, e também com respostas a situações de pobreza, consequência da pandemia, e apoiando pessoas “que estejam em situação de confinamento e que não tenham familiares” para os acompanhar.

Mas já sabe que há muito mais para ler, ver e ouvir no portal de informação da Agencia Ecclesia! Encontramo-nos lá?

Tenha um excelente dia! Continue a cuidar de si e dos outros!

Lígia Silveira

 

 


www.agencia.ecclesia.pt

      

 


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