Maria, José e um adeus

Bom dia para si que nos acompanha nesta quarta-feira com sabor a segunda, para muitos. No jornalismo não há feriados e a solenidade da Imaculada Conceição foi acompanhada com várias notícias, desde cedo - porque o Papa Francisco madrugou e saiu do Vaticano para se deslocar à Praça de Espanha, no centro de Roma, onde prestou a tradicional homenagem à Virgem Maria, em privado, com imagens inéditas por causa da pandemia e para evitar aglomerações, como ele próprio explicou depois. 8 de dezembro é também uma data especial para São José, que há 150 anos foi declarado como padroeiro da Igreja universal. Agora, até 2021, a Igreja Católica vai dedicar-lhe um ano especial, que na proximidade do Natal pode ajudar a um olhar especial sobre o presépio e a Sagrada Família. No dia da Padroeira de Portugal, chegaram mensagens de locais particularmente ligados à história da devoção à Imaculada Conceição em Portugal, como Coimbra e Évora, para além de Angra, Braga, Lisboa, Porto e Santarém. Muito para ler e reler, apontando também ao Natal. A ECCLESIA continua o seu “Cabaz de Conversas”, hoje tanto no site, pelas 17h00, como na Antena 1 da rádio pública, pelas 22h45. Já na RTP2, pelas 15h00, conversarmos com Renata Alves, diretora-geral da Comunidade Vida e Paz. A nota final é para um adeus: faleceu o padre João Gonçalves, coordenador da Pastoral Penitenciária. Permitam-me o tom mais pessoal, mas o “padre das prisões”, como era conhecido, sempre procurou tratar todos como amigos e, neste momento, é de elementar justiça que o recorde como tal. Foi um privilégio ter podido conhecê-lo e há agora um legado para continuar. Obrigado, padre João! Despeço-me com votos de boas notícias, sempre Octávio Carmo

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