Mesmo que o mundo tudo me roube, deixar-me-á sempre um lugar de refúgio: a oração!
http://i1102.photobucket.com/albums/g447/paroquiagdl1/vidaparoquial/Titulos/zenit.gifHorizonte, 19 de Novembro de 2014 (Zenit.org) Fabiano Farias de Medeiros
“Mesmo que o mundo tudo me roube, deixar-me-á sempre um
lugar de refúgio: a oração” rezava Rafael de São José que nasceu no dia
1º de Setembro de 1835, na cidade de Vilna, capital da Lituânia. Segundo
filho de Andrew Kalinowski e Josephine Połońska, recebeu o apelido de
Kalinowski e desde cedo foi educado em fervorosa fé cristã. Sua mãe
faleceu poucos meses depois após o seu nascimento e aos oito anos José
ingressou no Instituto de Nobre em Vilna no qual concluiu a graduação em
1850 especializando-se em Agronomia, Zoologia, Química, Apicultura, e
Línguas Estrangeiras.
Em 1853 alistou-se no Exército Imperial Russo e ingressou na
Academia de Engenharia. Foi promovido a segundo tenente em 1856 e actuou
como professor e engenheiro em diversos serviços. Contudo isso foi
minando sua vivência e fé cristã. Em 1862 foi promovido a capitão e
enviado à Rússia mas sentindo-se irmanado com seus compatriotas
polacos ele lutou contra os russos em 1863 e foi feito prisioneiro.
Retomou enfim sua fé, solidificando-a no serviço e acolhimento dos
irmãos prisioneiros. Em 1864 foi condenado a morte, porém por
intervenção de sua família foi levado para trabalhos forçados nas minas
de sal por dez anos. Em 1874 foi libertado e retornou a Varsóvia e
tornou-se professor do príncipe Augusto.
Sentia arder o coração pela vivência cristã e pela dedicação a Deus
até que no ano de 1877 ingressou no convento carmelita de Linz e adoptou o
nome de Irmão Rafael de São José. Em 1882 foi ordenado sacerdote e em
1883 tornou-se prior do mosteiro em Czerna. Tamanho foi seu zelo e
fervor apostólico que fundou diversas comunidades e mosteiros, sendo
incansável na promoção da unidade e reconciliação do povo pela
confissão. Recebeu do Papa João Paulo II em sua canonização o
comentário: “Padre Rafael deu sua vida em um rigoroso convento
carmelita, servindo até o final, especialmente no confessionário, e seus
contemporâneos chamavam de "o mártir do confessionário".
Em 1907, foi acometido de grave doença e no dia 15 de Novembro
faleceu. Antes rezou assim: “Senhor, ficarei saciado quando aparecer a
vossa glória”. Foi beatificado pelo Papa João Paulo II em 1983, em
Cracóvia e canonizado em 17 de Novembro de 1991 também por João Paulo
II.
(19 de Novembro de 2014) © Innovative Media Inc.
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