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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

São Rafael de São José

Mesmo que o mundo tudo me roube, deixar-me-á sempre um lugar de refúgio: a oração!

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Horizonte, 19 de Novembro de 2014 (Zenit.org) Fabiano Farias de Medeiros


“Mesmo que o mundo tudo me roube, deixar-me-á sempre um lugar de refúgio: a oração” rezava Rafael de São José que nasceu no dia 1º de Setembro de 1835, na cidade de Vilna, capital da Lituânia. Segundo filho de Andrew Kalinowski e Josephine Połońska, recebeu o apelido de Kalinowski e desde cedo foi educado em fervorosa fé cristã. Sua mãe faleceu poucos meses depois após o seu nascimento e aos oito anos José ingressou no Instituto de Nobre em Vilna no qual concluiu a graduação em 1850 especializando-se em Agronomia, Zoologia, Química, Apicultura, e Línguas Estrangeiras.

Em 1853 alistou-se no Exército Imperial Russo e ingressou na Academia de Engenharia. Foi promovido a segundo tenente em 1856 e actuou como professor e engenheiro em diversos serviços. Contudo isso foi minando sua vivência e fé cristã. Em 1862 foi promovido a capitão e enviado à Rússia mas sentindo-se irmanado com seus compatriotas polacos ele lutou contra os russos em 1863 e foi feito prisioneiro. Retomou enfim sua fé, solidificando-a no serviço e acolhimento dos irmãos prisioneiros. Em 1864 foi condenado a morte, porém por intervenção de sua família foi levado para trabalhos forçados nas minas de sal por dez anos. Em 1874 foi libertado e retornou a Varsóvia e tornou-se professor do príncipe Augusto.

Sentia arder o coração pela vivência cristã e pela dedicação a Deus até que no ano de 1877 ingressou no convento carmelita de Linz e adoptou o nome de Irmão Rafael de São José. Em 1882 foi ordenado sacerdote e em 1883 tornou-se prior do mosteiro em Czerna. Tamanho foi seu zelo e fervor apostólico que fundou diversas comunidades e mosteiros, sendo incansável na promoção da unidade e reconciliação do povo pela confissão. Recebeu do Papa João Paulo II em sua canonização o comentário: “Padre Rafael deu sua vida em um rigoroso convento carmelita, servindo até o final, especialmente no confessionário, e seus contemporâneos chamavam de "o mártir do confessionário".

Em 1907, foi acometido de grave doença e no dia 15 de Novembro faleceu. Antes rezou assim: “Senhor, ficarei saciado quando aparecer a vossa glória”. Foi beatificado pelo Papa João Paulo II em 1983, em Cracóvia e canonizado em 17 de Novembro de 1991 também por João Paulo II.


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