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sábado, 29 de novembro de 2014

São Tiago da Marca

A grande marca de Tiago foi o zelo e a dedicação ao Evangelho que o levaram à honra dos altares.


Horizonte, 28 de Novembro de 2014 (Zenit.org) Fabiano Farias de Medeiros


“Jesus, Maria, bendita Paixão de Jesus”, repetia antes de falecer São Tiago da Marca, nascido no dia 1º de setembro do ano 1391 em Monteprandone na região das Marcas na Itália. Foi baptizado com o nome de Domingos Gangali. Seus pais faleceram logo cedo e o jovem foi criado e educado por um tio que o levou a estudar em Perugia onde diplomou-se em direito civil e passou a exercer funções administrativas. Na cidade de Florência, foi eleito prefeito e depois de algum tempo retornou para Marcas.

Atraído pela vida monástica, abandonou a profissão e buscou encontrar-se na Ordem dos Cartuxos mas após uma viagem à Babiena na Toscana conheceu os franciscanos e decidiu ingressar na Ordem dos Franciscanos. Estudou teologia e no dia 1º de Agosto de 1416 professou os primeiros votos no Convento de Nossa Senhora dos Anjos próximo a Assis, adoptando o nome de Tiago e a ele acrescentando “das Marcas” devido a sua cidade de origem. Nutria em seu coração o imenso desejo de pregar a Palavra, e para isso dedicava longas horas de oração, jejum e sacrifícios até que durante a consagração na Santa Missa recebeu da Virgem a confirmação de sua missão. Logo foi destacado para a pregação do Evangelho a qual dedicou-se sem reservas e veio a tornar-se o maior pregador de sua época.

No seu discipulado contou com a ajuda de Bernardino de Sena e percorreu toda a Europa pregando e anunciando o Evangelho, promovendo muitas conversões e milagres, fundando mosteiros e restabelecendo a observância à Regra da Ordem Franciscana. Foi enviado juntamente com São João Capistrano para pregar na Cruzada contra os turcos em 1437 a qual deve-se grande sucesso à sua intervenção. Atendeu diversos chamados dos Papas Eugénio IV, Nicolau V e Calisto III.

Após longos anos de pregação e vivência do Evangelho, instalou-se na cidade de Nápoles, onde veio a falecer no dia 28 de Novembro de 1476 e seu corpo foi sepultado na igreja de Santa Maria Nova. Foi canonizado em 1726 pelo Papa Bento XIII e é considerado com João de Capistrano, Bernardino de Sena e Alberto de Sarteano, as colunas da Observância Franciscana. Sua festa litúrgica foi fixada no dia 28 de Novembro.

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