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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Os perigos da Internet

No século XXI as tecnologias de informação atingiram um nível de desenvolvimento tão eficaz que já ninguém pondera a hipótese de não estar em rede com o mundo global.

Para os mais crescidos o uso da internet é algo útil, uma ferramenta de trabalho, forma de estar ligado ao mundo de forma quase real. Mas para as crianças e jovens esta fonte de pesquisa pode tornar-se verdadeiramente perigosa, pelos múltiplos caminhos de oferta lúdica de carácter bastante duvidoso.
 
Existe a tendência entre os pais modernos de deixarem os mais novos sozinhos com os brinquedos multimédia, a vida é tão intensa que nem sempre é fácil conciliar a vida profissional com a devida atenção à família. Deixar as crianças sozinhas com brinquedos tecnológicos pode tornar-se um presente envenenado, as crianças são seres em formação que têm de receber orientações dos adultos para escolherem o verdadeiro bem. Ficarem a sós com ferramentas multimédia é o mesmo que deixa-los entregues à sua sorte.
 
Por mais atractivos que possam ser as redes sociais como o messenger, Hi5 e facebook os nossos filhos devem aprender a lidar com uma realidade virtual enquanto uma forma de expressão do mundo moderno, mas que não é a verdadeira realidade.
 
Ensine aos seus filhos a importância da privacidade. Os conhecimentos ou amizades virtuais que desenvolvem na Internet são momentâneos, muitas vezes fictícios, neste meio pode dizer-se o que se quiser, pois só cara a cara é possível conhecer bem uma pessoa com as suas qualidades e defeitos e assim poder tirar conclusões sobre a qualidade da amizade.

Os nossos jovens devem saber que o mundo virtual tem regras, é necessário que os pais compreendam que os brinquedos tecnológicos podem distrair num determinado tempo, mas não o tempo todo.

Mantenha os computadores com ligação à Internet numa área aberta, onde possa facilmente supervisionar as actividades dos seus filhos, adicione sites aceitáveis à sua lista de Favoritos para criar um ambiente on-line personalizado.

Ensine-os a visitarem apenas sites aprovados por si e a falarem sempre consigo antes de revelarem informações através de correio electrónico, salas de chat ou fóruns de mensagens.

Crie uma conta de correio electrónico familiar partilhada no seu fornecedor de serviços de Internet, em vez de permitir que os seus filhos tenham as suas próprias contas. 

Deixe bem claro que nunca devem aceitar encontrar-se pessoalmente com alguém que conheceram on-line. 

Se um site encorajar as crianças a fornecer os seus nomes, ajude-os a criarem alcunhas para utilização on-line que não revelem informações pessoais.

Fale com os seus filhos sobre redes sociais. A idade recomendada para aderir a estes sites é superior a 13 anos. Não deixe de alertar para a pornografia on-line.
Saber dizer não às crianças é prepará-las para um futuro com as armas certas para enfrentar o quotidiano que promete aventuras bem mais originais do que a realidade virtual.
 










Marta Roque
Assessora de Comunicação




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