A Salvação esclareceu o Papa não começa confessando a realeza de Cristo, mas imitando as obras de misericórdia
Roma, 23 de Novembro de 2014 (Zenit.org) Sergio Mora
No dia da Solenidade de Cristo Rei, o Santo Padre Francisco
celebrou a Santa Missa na esplanada da Basílica de São Pedro, e deu o
título de santos a quatro beatos italianos e dois da Índia.
Ante uma praça de São Pedro repleta de fiéis e peregrinos, ante as
pinturas na fachada da basílica dos seis religiosos, o Santo padre lhes
proclamo santos. Em seguida as relíquias dos seis foram colocadas ao
lado do altar da celebração e incensadas.
Os novos santos são:
- Giovanni Antonio Farina, (1803-1888), bispo de Vicenza, fundador das Irmãs Mestras de Santa Doroteia Filhas dos Sagrados Corações.
- Ludovico de Casoria (1814-1885), sacerdote professo da Ordem dos Frades Menores, fundador da Congregação das Religiosas Franciscanas de Santa Isabel, chamadas “Bigie”.
- Nicola da Longobardi (1650- 1709), oblato professo da Ordem dos Mínimos.
- Amato Ronconi (1226-1292), da Ordem Terceira de São Francisco, fundador do Hospício dos peregrinos de Saludecio, hoje Casa de Repouso / ‘Opera Pia Beato Amato Ronconi'.
- Kuriakose Elias Chavara da Sagrada Família (1805-1871), sacerdote e fundador da Congregação das Carmelitas de Maria Imaculada.
- Euphrasia Eluvathingal do Sagrado Coração (1877-1952), religiosa professa da Congregação das Irmãs da Mãe do Carmelo.
Durante a Missa celebrada em latim, o Evangelho foi proclamado em
grego, também para lembrar a união com Roma das Igrejas Orientais.
"A liturgia de hoje nos convida a fixar o olhar a Jesus como Rei do
Universo. A linda oração do prefácio nos lembra que o seu reino é ‘reino
de verdade e de vida, reino de santidade e de graça, reino de justiça,
de amor e de paz”, disse o Santo Padre em sua homilia.
Por isso, acrescentou, "aqueles que estamos chamados a ser pastores
na Igreja, não podemos afastar-nos desse modelo, se não quisermos
tornar-nos mercenários. Sobre isso o povo de Deus tem um olfacto
infalível para reconhecer os bons pastores e diferenciá-los dos
mercenários”.
"A Salvação – disse o Papa – não começa confessando a realiza de
Cristo, mas imitando as obras de misericórdia por meio das quais Ele
realizou o Reino”. E “do amor, da proximidade e da ternura com os nossos
irmãos. Disso dependerá a nossa entrada ou não no Reino de Deus”.
No final da homilia, o papa Francisco recordou que com o rito de
canonização, “mais uma vez confessamos o mistério do reino de Deus e
honramos a Cristo Rei, pastor cheio de amor pelo seu rebanho”. E
acrescentou: “Que os novos santos, com o seu exemplo e intercessão,
façam crescer em nós a alegria de caminhar na via do Evangelho, a
decisão de tê-lo como bússola da nossa vida”.
"Sigamos seus passos – concluiu o Santo Padre – imitemos a sua fé e
paridade, para que nossa esperança se revista de imortalidade. Não nos
deixemos distrair por outros interesses terrenos passageiros. E que nos
guie ao reino dos céus, a Mãe, Maria, Rainha de todos os santos. Amém”.
(23 de Novembro de 2014) © Innovative Media Inc.
in
Sem comentários:
Enviar um comentário