Pe. Mateusz Dziedzic, da Diocese de Tarnow, foi sequestrado em Baboua, no dia 12-13 de Outubro, durante um ataque dos rebeldes ligados a Abdoulaye Miskine
Roma, 26 de Novembro de 2014 (Zenit.org)
Padre Mateusz Dziedzic, o sacerdote "fidei donum" polaco da
diocese de Tarnow, sequestrado em meados de Outubro, na parte ocidental
da África Central, foi liberado hoje, quarta-feira, 26 de Novembro.
Acaba, portanto, o calvário do jovem missionário que durou por volta de
dois meses, desde que, na noite do 12-13 de Outubro oito homens armados
ligados ao líder rebelde Abdoulaye Miskine, o tinham sequestrado durante
uma incursão a Baboua, na República Centro-Africano.
Pe. Dziedzic - relata o site Jeune Afrique - foi recebido hoje
primeiro no carro para depois ser transferido por terra a Yaoundé, onde
vai voar para Brazzaville nesta noite. Lá será recebido pelo mediador da
crise na África Central, Denis Sassou Nguesso.
O mandante do seu sequestro, Miskine, ex-aliado da rebelião do
Seleka, foi preso no ano passado na fronteira entre Camarões e a
República Centro Africano, e desde então está preso nos Camarões. O seu
grupo, a Frente Democrática do Povo Centro Africano (FDPC) já esteve
envolvido em vários sequestros. E para garantir a libertação do seu
líder tem realizado vários sequestros para pedir depois uma troca.
Miskine, embora na prisão, no entanto, havia permanecido em constante
contacto com seus homens.
O ex-ministro da República Centro-Africana, Karim Meckassoua, da
capital dos Camarões, desempenhou um papel fundamental na libertação do
missionário. As negociações foram realizadas pelas autoridades da Polónia (uma unidade de crise foi imediatamente estabelecida), Camarões
(especialmente pelo Secretário-Geral da Presidência, Ferdinand Ngoh
Ngoh) e Congo.
Durante o sequestro, padre Mateusz conseguiu contactar a Missão Católica da Diocese de Bouar e receber comida e remédios.
(26 de Novembro de 2014) © Innovative Media Inc.
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