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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

A árvore de Natal da Praça de São Pedro será doada pela região italiana da Calábria

Pinheiro de 25 metros chegará à praça no dia 4 de Dezembro e será iluminado no dia 19


Cidade do Vaticano, 25 de Novembro de 2014 (Zenit.org)


Este ano, a árvore de Natal que adornará a Praça de São Pedro virá da região italiana da Calábria, no sul do país. Um pinheiro de 25 metros de altura chegará ao Vaticano na noite de 4 de Dezembro e terá uma peculiaridade: o tronco principal tem um tronco gémeo, ou seja, são dois troncos unidos. Além da árvore principal, serão doadas outras árvores menores para decorar os escritórios da Santa Sé. A comunidade doadora, da província de Catanzaro, entregará ao Santo Padre um presente adicional, "fruto da maestria dos artesãos e típica da região".

A tradição da árvore de Natal na Praça de São Pedro começou em 1982, durante o pontificado de São João Paulo II.

Quanto ao presépio montado na praça, o deste ano será chamado de "Presépio em Obra" e é uma doação da Fondazione Verona per l'Arena. A inspiração é lírica. Serão 25 estátuas de argila em tamanho natural, com vestimentas e acessórios que poderão ser expostos à intempérie sem necessidade de cobertura.

Tanto o presépio quanto a árvore serão iluminados no mesmo dia, 19 de Dezembro, às 16h30. A cerimónia unificada contará com a presença das duas delegações doadoras, que, na manhã do mesmo dia, serão recebidas pelo Santo Padre.

O costume de adornar a árvore de Natal remonta aos antigos povos germânicos, que acreditavam que o mundo e os astros eram sustentados pelos ramos de uma árvore gigantesca, chamada “divino Idrasil” e identificada com o deus Odin. No solstício de inverno, aqueles povos rendiam a essa divindade um culto especial, que consistia em adornar uma árvore com tochas que representavam as estrelas, a lua e o sol.

Conta a tradição que foi São Bonifácio, evangelizador da Alemanha e da Inglaterra, quem plantou no lugar da árvore que representava o deus Odin um pinheiro, símbolo do amor perene de Deus, e o adornou com maçãs e velas, dando-lhe um simbolismo cristão. As maçãs representavam as tentações, o pecado original e os pecados dos homens; as velas representavam Cristo, a luz do mundo, e a graça recebida pelos homens que aceitam Jesus como Salvador.

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