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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Os pequenos grandes frutos da visita de Francisco à Coreia do Sul

O dinheiro que arrecadar o assento ocupado por Bergoglio no trem Seul-Daejeon será doado para a caridade. Estas e outras boas acções recolhidas em uma lista por mons. Lazzaro You Heung-sik


Roma, 26 de Novembro de 2014 (Zenit.org)


Muitos são os frutos que a visita do Papa Francisco à Coreia do Sul, no passado mês de Agosto, fez florescer. Frutos grandes de diálogo e conversão, mas também pequenos frutos de caridade e amor ao próximo. Como, por exemplo, a iniciativa da empresa ferroviária com a qual o Pontífice viajou, durante a sua visita, de Seul a Daejeon.

Um percurso de uns 150 Km que pode ser percorrido de carro ou de trem. Para a visita de Francisco na diocese de Daejeon, que hospedou a sexta Jornada Asiática da Juventude, esperava-se o uso de um helicóptero militar, mas o Papa escolheu, pelo contrário, o trem, “também para experimentar a alta velocidade".
Agora, no lugar que ele ocupou - conforme relatado pela agência AsiaNews - há uma placa comemorativa, e a companhia ferroviária decidiu doar para a caridade o preço de cada bilhete comprado para aquele assento.

Mas esta é apenas uma das muitas "pequenas boas acções" despertadas pela presença do Papa no país asiático. O bispo de Daejeon mons. Lazzaro You Heung-sik decidiu recolher todas em uma lista que lhe entregou vindo a Roma. “Tanto as organizações civis quanto as religiosas – escreve o prelado no texto relatado pela agência – não ficaram indiferentes à sua passagem. Cada uma decidiu fazer algo para conservar viva a memória da sua visita”.

Por exemplo, o governo de Seul designou o Santuário dos Mártires de Solmoe "Tesouro Nacional”. No mesmo lugar em que nasceu o “Parque do Papa Francisco”, onde, em breve, surgirá uma “Casa do Peregrino” para recordar o encontro do Sucessor de Pedro com os jovens asiáticos. O outro Santuário da diocese de Daejeon, o de Haemi, onde foi a Missa conclusiva da Jornada, será a construção de um Centro da juventude.

Finalmente um "fruto" mais espiritual. Nos locais da detenção, perseguição e morte dos mártires coreanos - especialmente na área de Naepo - nascerá um caminho a pé "no modelo do Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha".



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