Páginas

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Bispos dos Estados Unidos a favor da regularização dos imigrantes

A reforma migratória de Obama evitaria a deportação de uns cinco milhões de pessoas nos próximos três anos


Roma, 24 de Novembro de 2014 (Zenit.org)


O bispo auxiliar de Seattle e presidente da Comissão para a Migração da Conferência Episcopal dos Estados Unidos (USCCB), Dom Eusébio Elizondo, congratulou-se com a notícia de que o governo Obama decidiu adiar a repatriação de muitos imigrantes em situação irregular e de suas famílias.

Além disso o prelado disse que "temos uma longa história de acolhida e ajuda aos pobres, marginalizados, imigrantes e as pessoas desfavorecidas. Todos os dias a Igreja Católica nos Estados Unidos e todas as suas estruturas de serviços sociais, hospitais, escolas e paróquias testemunham as consequências humanas da separação das famílias, quando os pais são deportados e separados de seus filhos ou seus cônjuges".

O presidente dos Estados Unidos defendeu nesta sexta-feira em Las Vegas, a sua anunciada reforma migratória, que evitará a deportação de cerca de cinco milhões de imigrantes irregulares nos três próximos anos.

Na nota publicada no site da Conferência episcopal, mons. Elizondo indicou que "nessa altura todo mundo sabe que pedimos à administração que faça o que está legitimamente ao seu alcance para levar alívio e justiça aos nossos irmãos e irmãs imigrantes. Como pastores, acolhemos todos os esforços dentro destes limites para proteger as pessoas e para proteger e reunir as famílias e as crianças vulneráveis”.

Por sua parte, o arcebispo de Louisville, mons. Joseph E. Kurtz, presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos declarou que "existe uma necessidade pastoral urgente de uma visão mais humana dos imigrantes e de estabelecer um procedimento legal que respeite a dignidade de toda pessoa, proteja os direitos humanos e apoie o que estabelece a lei”.

O bispo Elizondo acrescentou: "Recomendo ao Congresso e ao Presidente que trabalhem juntos para promulgar reformas permanentes no sistema de imigração da nação, no interesse da nação e dos migrantes que procuram refúgio aqui”. E afirmou que “vamos continuar trabalhando com as partes para promulgar a legislação que proteja os imigrantes e que favoreça uma política de imigração justa e equitativa”.

Sem comentários:

Enviar um comentário