A reforma migratória de Obama evitaria a deportação de uns cinco milhões de pessoas nos próximos três anos
Roma, 24 de Novembro de 2014 (Zenit.org)
O bispo auxiliar de Seattle e presidente da Comissão para a
Migração da Conferência Episcopal dos Estados Unidos (USCCB), Dom
Eusébio Elizondo, congratulou-se com a notícia de que o governo Obama
decidiu adiar a repatriação de muitos imigrantes em situação irregular e
de suas famílias.
Além disso o prelado disse que "temos uma longa história de
acolhida e ajuda aos pobres, marginalizados, imigrantes e as pessoas
desfavorecidas. Todos os dias a Igreja Católica nos Estados Unidos e
todas as suas estruturas de serviços sociais, hospitais, escolas e
paróquias testemunham as consequências humanas da separação das
famílias, quando os pais são deportados e separados de seus filhos ou
seus cônjuges".
O presidente dos Estados Unidos defendeu nesta sexta-feira em Las
Vegas, a sua anunciada reforma migratória, que evitará a deportação de
cerca de cinco milhões de imigrantes irregulares nos três próximos anos.
Na nota publicada no site da Conferência episcopal, mons. Elizondo
indicou que "nessa altura todo mundo sabe que pedimos à administração
que faça o que está legitimamente ao seu alcance para levar alívio e
justiça aos nossos irmãos e irmãs imigrantes. Como pastores, acolhemos
todos os esforços dentro destes limites para proteger as pessoas e para
proteger e reunir as famílias e as crianças vulneráveis”.
Por sua parte, o arcebispo de Louisville, mons. Joseph E. Kurtz,
presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos declarou que
"existe uma necessidade pastoral urgente de uma visão mais humana dos
imigrantes e de estabelecer um procedimento legal que respeite a
dignidade de toda pessoa, proteja os direitos humanos e apoie o que
estabelece a lei”.
O bispo Elizondo acrescentou: "Recomendo ao Congresso e ao Presidente
que trabalhem juntos para promulgar reformas permanentes no sistema de
imigração da nação, no interesse da nação e dos migrantes que procuram
refúgio aqui”. E afirmou que “vamos continuar trabalhando com as partes
para promulgar a legislação que proteja os imigrantes e que favoreça uma
política de imigração justa e equitativa”.
(24 de Novembro de 2014) © Innovative Media Inc.
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