Os fundos tinham sido apreendidos em 2010 da conta da banca vaticana no Crédito Valtellinese por ordem do Ministério Público de Roma
Roma, 19 de Novembro de 2014 (Zenit.org)
O IOR confirma a decisão de um banco italiano para a
restituição de fundos do Instituto, no montante de 23 milhões de euros,
por parte do Crédito Valtellinese. Os fundos – na origem do escândalo
que envolveu o banco vaticano – “tinham sido bloqueados em Setembro de
2010 como resultado de algumas medidas preventivas introduzidas pelas
autoridades italianas", lembrava uma nota da Sala de Imprensa Vaticana.
A apreensão preventiva foi revogada em Junho de 2011, embora os
fundos tenham permanecido vinculados por causa de questões mal
resolvidas relacionadas à verificação adequada, a assim chamada cliente
duas diligências.
A repatriação de fundos, continua o comunicado do Vaticano", foi
agora executada também como resultado da entrada da Santa Sé, acontecida
em 2013, em um forte sistema de prevenção e combate à lavagem e
financiamento do terrorismo e de supervisão”.
Sistema que tem sido reconhecido pelo Comité Moneyval do Conselho da
Europa em Dezembro de 2013. A Santa Sé também fortaleceu a sua
cooperação internacional com países como a Itália, Alemanha, EUA e Reino
Unido estipulando vários acordos bilaterais.
O IOR, actualmente liderado pelo francês Jean-Baptiste de Franssu, tem
relacionamento com cerca de 35 bancos estrangeiros no mundo por meio
dos quais efectua serviços de tesouraria e pagamentos globais a serviço
da Igreja.
(19 de Novembro de 2014) © Innovative Media Inc.
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