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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Falemos não só do aborto, mas o que fazer para evitá-los

Relatório do Movimento pela Vida italiano e carta do presidente Carlo Casini sobre a Lei 194


Roma, 12 de Fevereiro de 2014 (Zenit.org)


A Comissão de Assuntos Sociais da Câmara na Itália está a considerar neste momento o relatório do ministro da saúde sobre a aplicação da Lei 194/78 apresentado ao parlamento nos últimos meses. O Movimento pela Vida optou por enviar outro relatório aos membros da Comissão com dados do ano de 2012 referentes aos 350 centros de apoio à vida em toda a Itália. Acompanha este relatório uma carta do presidente Carlo Casini, que explica:

"Como sempre, pedimos que a recolha de dados sobre a aplicação da Lei 194 não se limite à trágica contagem de mortos (o número de abortos), mas também indique o número de vivos (ou seja, abortos evitados como resultado da intervenção de assistentes e voluntários a serviço da maternidade e da vida). Os artigos 1 e 2, tal como interpretados pelo Tribunal Constitucional (processo 35/97), também devem ser aplicados no que diz respeito à prevenção pós-concepcional do aborto. Urge apresentar um questionário aos assistentes familiares, a fim de informar quantos abortos foram evitados por meio da intervenção deles. É também um dever, incluir no relatório as actividades dos voluntários a serviço da vida humana.

"São notáveis outras ressalvas e críticas em relação à avaliação da objecção de consciência no que diz respeito à alegação de que a Lei 194/78 teria feito diminuir o número de abortos. Se houve uma diminuição, esta foi determinada por causas muito diferentes (diminuição do número de mulheres em idade fértil, acções educativas e assistenciais das associações pró-vida), portanto, neste contexto (concluiu Casini) queremos buscar um diálogo com todos, indicando como espaço comum a acção para prevenir o aborto, mesmo quando as dificuldades de uma gravidez induzir a mãe a pedir a IVG".

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