Relatório do Movimento pela Vida italiano e carta do presidente Carlo Casini sobre a Lei 194
Roma, 12 de Fevereiro de 2014 (Zenit.org)
A Comissão de Assuntos Sociais da Câmara na Itália está a
considerar neste momento o relatório do ministro da saúde sobre a
aplicação da Lei 194/78 apresentado ao parlamento nos últimos meses. O
Movimento pela Vida optou por enviar outro relatório aos membros da
Comissão com dados do ano de 2012 referentes aos 350 centros de apoio à
vida em toda a Itália. Acompanha este relatório uma carta do presidente
Carlo Casini, que explica:
"Como sempre, pedimos que a recolha de dados sobre a aplicação da
Lei 194 não se limite à trágica contagem de mortos (o número de
abortos), mas também indique o número de vivos (ou seja, abortos
evitados como resultado da intervenção de assistentes e voluntários a
serviço da maternidade e da vida). Os artigos 1 e 2, tal como
interpretados pelo Tribunal Constitucional (processo 35/97), também
devem ser aplicados no que diz respeito à prevenção pós-concepcional do
aborto. Urge apresentar um questionário aos assistentes familiares, a
fim de informar quantos abortos foram evitados por meio da intervenção
deles. É também um dever, incluir no relatório as actividades dos
voluntários a serviço da vida humana.
"São notáveis outras ressalvas e críticas em relação à avaliação da objecção de consciência no que diz respeito à alegação de que a Lei
194/78 teria feito diminuir o número de abortos. Se houve uma
diminuição, esta foi determinada por causas muito diferentes (diminuição
do número de mulheres em idade fértil, acções educativas e assistenciais
das associações pró-vida), portanto, neste contexto (concluiu Casini)
queremos buscar um diálogo com todos, indicando como espaço comum a acção
para prevenir o aborto, mesmo quando as dificuldades de uma gravidez
induzir a mãe a pedir a IVG".
(12 de Fevereiro de 2014) © Innovative Media Inc.
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