Uma centena de associações de vários países solicitam ao presidente Rajoy que aprove uma lei de verdadeira defesa do não-nascido
Roma, 13 de Fevereiro de 2014 (Zenit.org) Ivan de Vargas
Quase cem associações de todo o mundo escreveram uma carta
aberta ao presidente do Governo, Mariano Rajoy, pedindo-lhe "para não
ceder às pressões dos lobbies abortistas" e continuar com a reforma da
lei do aborto. "Pedimos que, como já se dispôs a dar este passo tão
importante para o futuro da Espanha e da Europa, o faça sem deixar-se
influenciar pelas pressões de interesse e aprove finalmente uma lei de
verdadeira defesa do não-nascido”, indica a carta.
Como explicou hoje Leonor Tamayo, directora da área Internacional de
Profissionais pela Ética e principal promotora da iniciativa, "o mundo
olha para o nosso país com a esperança de que se dê um passo decisivo na protecção do não-nascido e no apoio à mulher grávida”.
Além do mais, lembrou que "em muitos lugares" do mundo tomaram-se
medidas de apoio com várias manifestações e fez referência às cartas
enviadas a dezenas de embaixadas”.
No entanto, Tamayo destacou que o projecto de lei é "claramente
insuficiente, mantendo a brecha de risco psicológico para a mãe e sem
ajuda eficaz para as mães”.
"O número de abortos provavelmente não vai abaixar
significativamente", lamentou a porta-voz de Profissionais pela Ética,
que acrescentou, no entanto, que “não há dúvida de que o fato de que o
aborto deixe de ser um direito é um passo adiante na direcção certa".
"Na Europa, e no mundo, se vê essa reforma da lei do aborto com
esperança e entusiasmo daqueles que vêem nesta decisão o ponto de
viragem que poderia quebrar a espiral de morte na qual nossa sociedade
está presa”, concluiu. A carta ao presidente do Governo espanhol foi
assinada por entidades da Alemanha, Argentina, Austrália, Bélgica, Bulgária, Colômbia, Croácia,
Equador, EUA, El Salvador, Eslovénia, França, Guatemala, Holanda,
Hungria, Itália, Lituânia, Luxemburgo, Nicarágua, Polónia, Portugal,
Reino Unido, República Checa, Roménia, Rússia, Suécia e outras de nível
multinacional.
Entre os signatários destacam-se organizações francesas como ACPERVie
(Association des Chrétiens Protestants et Evangéliques pour le Respect
de la Vie), Association aide des Femmes Enceintes en Difficulté o
Choisir la VIE; belgas como European Dignity Watch; australianas como
Endeavour Forum Inc; húngaras como Human Dignity Center; americanas como
Population Reserach Institute; russas como World Congresso of Families e
multinacionais como CitizenGo ou Alliance Defending.
Trad.TS
(13 de Fevereiro de 2014) © Innovative Media Inc.
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