Lilian Kirsten
"Dei-me conta de que Deus existia. Ter que enfrentar essa mudança nessa idade não foi fácil", conta a professora chilena num vídeo.
Actualizado 15 de Maio de 2012
ReL
"Aos 47 anos dei-me conta de que Deus existia. Ter que enfrentar essa mudança nessa idade não foi fácil". Assim descreve a sua experiência Lilian Kirsten, uma professora de Matemática chilena que se converteu à fé católica ao descobrir que era filha de Deus e que a levou a mudar a rebeldia do seu ídolo Che Guevara pela de São Josemaría, o Fundador do Opus Dei.
Ao relatar a sua conversão, a matemática descreve como toda a sua vida esteve marcada pelo ateísmo militante: as suas convicções eram ateias, o seu esposo era ateu, todos os seus amigos eram ateus. "Todo o espiritual, não existia", confessa. Sem dúvida, no interior de um oratório ao qual tinha ido por experimentar o que ela chama um "vazio existencial", irrompeu nela a consciência da presença do Senhor que o transformou a vida e a encheu de felicidade.
Comecei a estudar na década dos 70, uma época bastante agitada politicamente. Saíamos com pedras e marchas e muito assembleismo", relembra agora na cidade de Concepción. "O Che Guevara era para nós um modelo: era um rebelde que se rebelava contra a injustiça do mundo".
"Quando penso nessa época, a pessoa humana não tinha nenhum valor. Quando se falava de aborto, essa pessoa para mim não tinha nenhum valor. Além disso, mais rapariguita, menos valor", revela quando recorda os seus anos estudantis. "É-se muito egoísta, muito centrada em si mesma", reflecte hoje Lilian.
O dogma marxista da luta e conflito não era só algo que escutava e sustinha ela nas aulas mas sim também algo que vivia na intimidade do seu lar, com o seu esposo e seus filhos, situação que levou a sua família a viver uma permanente situação de inseguridade, angústia e desencontros.
"Havia um desencanto. Havia muitas coisas mas não lhes encontrava sentido. Eu podia viver regiamente por fora, mas interiormente tinha uma raiva e um vazio interiores imensos. Estava vivendo muito mal. Ali é quando aterras e se não tens fé, te vem como um "vazio existencial".
Um primeiro encontro-desencontro com São Josemaría Escrivá de Balaguer, fundador da Opus Dei, cuja imagem via nas estampas que tinham as suas alunas durante os exames ("Quem é este senhor, que o tem como algo tão importante?", perguntava-se) conduziu Lilian, finalmente, a um oratório. Ali, de joelhos, e pela primeira vez...
"Dei-me conta de que Deus existia. Ter que enfrentar essa mudança nessa idade não foi fácil", conta a professora chilena num vídeo.
Actualizado 15 de Maio de 2012
ReL
Lilian Kirsten |
Ao relatar a sua conversão, a matemática descreve como toda a sua vida esteve marcada pelo ateísmo militante: as suas convicções eram ateias, o seu esposo era ateu, todos os seus amigos eram ateus. "Todo o espiritual, não existia", confessa. Sem dúvida, no interior de um oratório ao qual tinha ido por experimentar o que ela chama um "vazio existencial", irrompeu nela a consciência da presença do Senhor que o transformou a vida e a encheu de felicidade.
Comecei a estudar na década dos 70, uma época bastante agitada politicamente. Saíamos com pedras e marchas e muito assembleismo", relembra agora na cidade de Concepción. "O Che Guevara era para nós um modelo: era um rebelde que se rebelava contra a injustiça do mundo".
"Quando penso nessa época, a pessoa humana não tinha nenhum valor. Quando se falava de aborto, essa pessoa para mim não tinha nenhum valor. Além disso, mais rapariguita, menos valor", revela quando recorda os seus anos estudantis. "É-se muito egoísta, muito centrada em si mesma", reflecte hoje Lilian.
O dogma marxista da luta e conflito não era só algo que escutava e sustinha ela nas aulas mas sim também algo que vivia na intimidade do seu lar, com o seu esposo e seus filhos, situação que levou a sua família a viver uma permanente situação de inseguridade, angústia e desencontros.
"Havia um desencanto. Havia muitas coisas mas não lhes encontrava sentido. Eu podia viver regiamente por fora, mas interiormente tinha uma raiva e um vazio interiores imensos. Estava vivendo muito mal. Ali é quando aterras e se não tens fé, te vem como um "vazio existencial".
Um primeiro encontro-desencontro com São Josemaría Escrivá de Balaguer, fundador da Opus Dei, cuja imagem via nas estampas que tinham as suas alunas durante os exames ("Quem é este senhor, que o tem como algo tão importante?", perguntava-se) conduziu Lilian, finalmente, a um oratório. Ali, de joelhos, e pela primeira vez...
in
Sem comentários:
Enviar um comentário